EFEMÉRIDE – Valentina Vladimirovna Tereshkova, soviética, primeira mulher cosmonauta a viajar no espaço (Junho de 1963), nasceu em Maslennikovo no dia 6 de Março de 1937.
De origem proletária, Valentina começou a trabalhar aos dezoito anos numa fábrica de têxteis. Na mesma época, ingressou num clube de pára-quedismo amador. Em 1961, com 24 anos, começou a estudar com a finalidade de se transformar em cosmonauta, no mesmo ano em que o director do programa espacial soviético, Sergei Korolev, considerou a hipótese de enviar mulheres para o espaço, numa forma de colocar a primeira mulher em órbita antes dos Estados Unidos. Em 1962, foi admitida como cosmonauta, juntamente com outras quatro mulheres - das quais apenas ela veio a realizar o seu sonho. À partida eram 400 candidatas. O instrutor era o cosmonauta pioneiro Youri Gagarine.
Em Junho de 1963, foram colocadas duas aeronaves no espaço, a primeira conduzida por Valery Bykovsky, que bateu o recorde de resistência no espaço, ao completar uma missão de cinco dias. Valentina pilotava outra nave, a “Vostok 6”, lançada de Baikonur em 16 de Junho. Completou 48 órbitas ao redor da Terra, num total de quase 71 horas, quase três dias, apesar das náuseas e do desconforto psicológico que sentiu. Depois de terem chegado a permanecer em órbita a uma distância de 5 km um do outro, trocando impressões e saudações via rádio, ambas as naves aterraram no dia 19 de Junho.
Em 1964 Valentina casou-se com o cosmonauta Andrian Nikoläiev e tiveram uma filha, a primeira criança nascida de pais cosmonautas, agora médica. Divorciada em 1982, Tereshkova casou-se de novo, com Yuli Shaposhnikov, que faleceu em 1999.
Foi presidente do Comité das Mulheres Soviéticas e tornou-se membro do Soviete Supremo, o parlamento da URSS, e do Presidium, um grupo especial dentro do governo soviético, tendo sido proeminente na política do país entre 1966 e 1991.
Valentina recebeu as duas principais condecorações da URSS: “Herói da União Soviética”, “Ordem de Lenine” e ainda a medalha “Estrela de Ouro”, além de outras comendas e homenagens importantes. A O.N.U. concedeu-lhe a Medalha de Ouro da Paz e a França a Medalha Joiliot-Curie. É Cidadã de Honra de várias cidades mundiais: Kalouga e Iaroslavl na Rússia, Vitebsk na Bielorússia, Baïkonour e Karaganda no Cazaquistão, Gumri na Arménia, Montreuil e Drancy em França, Montgomery na Inglaterra, Polizzi Generosa em Itália, Darkhan na Mongólia, Sofia, Burgas, Petric, Stara Zagora, Pleven e Varna na Bulgária e Bratislava na Eslováquia.
Em 2002 foi dado o seu nome a uma cratera da Lua com cerca de 31 km. Vive actualmente na capital moscovita.
De origem proletária, Valentina começou a trabalhar aos dezoito anos numa fábrica de têxteis. Na mesma época, ingressou num clube de pára-quedismo amador. Em 1961, com 24 anos, começou a estudar com a finalidade de se transformar em cosmonauta, no mesmo ano em que o director do programa espacial soviético, Sergei Korolev, considerou a hipótese de enviar mulheres para o espaço, numa forma de colocar a primeira mulher em órbita antes dos Estados Unidos. Em 1962, foi admitida como cosmonauta, juntamente com outras quatro mulheres - das quais apenas ela veio a realizar o seu sonho. À partida eram 400 candidatas. O instrutor era o cosmonauta pioneiro Youri Gagarine.
Em Junho de 1963, foram colocadas duas aeronaves no espaço, a primeira conduzida por Valery Bykovsky, que bateu o recorde de resistência no espaço, ao completar uma missão de cinco dias. Valentina pilotava outra nave, a “Vostok 6”, lançada de Baikonur em 16 de Junho. Completou 48 órbitas ao redor da Terra, num total de quase 71 horas, quase três dias, apesar das náuseas e do desconforto psicológico que sentiu. Depois de terem chegado a permanecer em órbita a uma distância de 5 km um do outro, trocando impressões e saudações via rádio, ambas as naves aterraram no dia 19 de Junho.
Em 1964 Valentina casou-se com o cosmonauta Andrian Nikoläiev e tiveram uma filha, a primeira criança nascida de pais cosmonautas, agora médica. Divorciada em 1982, Tereshkova casou-se de novo, com Yuli Shaposhnikov, que faleceu em 1999.
Foi presidente do Comité das Mulheres Soviéticas e tornou-se membro do Soviete Supremo, o parlamento da URSS, e do Presidium, um grupo especial dentro do governo soviético, tendo sido proeminente na política do país entre 1966 e 1991.
Valentina recebeu as duas principais condecorações da URSS: “Herói da União Soviética”, “Ordem de Lenine” e ainda a medalha “Estrela de Ouro”, além de outras comendas e homenagens importantes. A O.N.U. concedeu-lhe a Medalha de Ouro da Paz e a França a Medalha Joiliot-Curie. É Cidadã de Honra de várias cidades mundiais: Kalouga e Iaroslavl na Rússia, Vitebsk na Bielorússia, Baïkonour e Karaganda no Cazaquistão, Gumri na Arménia, Montreuil e Drancy em França, Montgomery na Inglaterra, Polizzi Generosa em Itália, Darkhan na Mongólia, Sofia, Burgas, Petric, Stara Zagora, Pleven e Varna na Bulgária e Bratislava na Eslováquia.
Em 2002 foi dado o seu nome a uma cratera da Lua com cerca de 31 km. Vive actualmente na capital moscovita.
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