EFEMÉRIDE – Augusto José de Freitas Abelaira, professor, romancista, dramaturgo, tradutor e jornalista português, nasceu em Ançã no dia 18 de Março de 1926. Faleceu em 2003.
Mudou-se ainda jovem para a cidade do Porto, fixando-se depois em Lisboa, onde se licenciou em Ciências Histórico-Filosóficas na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, exercendo o Ensino durante algum tempo.
Abelaira participou activamente na luta contra a ditadura de Salazar, integrando-se nos movimentos estudantis e no Movimento de Unidade Democrática.
Estreou-se como autor de romances no fim da década de 1950 com o romance “A Cidade das Flores” (1959), um retrato das perplexidades da juventude do seu tempo em relação ao totalitarismo de Salazar, desenvolvendo o enredo em Itália a fim de não ser preso pela polícia política. No ano seguinte, publicou “Os Desertores”.
Foi detido em 1965 por ter atribuído, como presidente do júri, o Grande Prémio de Novelística da Sociedade Portuguesa de Escritores ao angolano José Luandino Vieira (preso no Tarrafal), pelo seu livro de contos “Luuanda”.
Trabalhou como tradutor e como jornalista no “Diário Popular”, no “Jornal de Letras” e no “Século”. Entre 1977 e 1978, foi director de programas da Rádio Televisão Portuguesa e das revistas “Seara Nova” e “Vida Mundial”.
Recebeu, entre outros, os seguintes galardões: Prémio Ricardo Malheiros da Academia das Ciências de Lisboa, pelo romance “As boas intenções” (1963); Prémio Cidade de Lisboa, com o romance “Sem tecto entre ruínas” (1979); Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores, Prémio Cidade de Lisboa, Prémio Pen Clube e Prémio da Crítica, pelo romance “Outrora, agora” (1996), no qual as personagens confrontam a época das lutas pela democratização do país, nos anos 60, com o período contemporâneo, evocando as suas esperanças e desilusões.
Publicou ainda as peças de teatro “A Palavra é de Oiro” (1961), “O Nariz de Cleópatra” (1962) e “Anfitrião, Outra Vez” (1980).
Mudou-se ainda jovem para a cidade do Porto, fixando-se depois em Lisboa, onde se licenciou em Ciências Histórico-Filosóficas na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, exercendo o Ensino durante algum tempo.
Abelaira participou activamente na luta contra a ditadura de Salazar, integrando-se nos movimentos estudantis e no Movimento de Unidade Democrática.
Estreou-se como autor de romances no fim da década de 1950 com o romance “A Cidade das Flores” (1959), um retrato das perplexidades da juventude do seu tempo em relação ao totalitarismo de Salazar, desenvolvendo o enredo em Itália a fim de não ser preso pela polícia política. No ano seguinte, publicou “Os Desertores”.
Foi detido em 1965 por ter atribuído, como presidente do júri, o Grande Prémio de Novelística da Sociedade Portuguesa de Escritores ao angolano José Luandino Vieira (preso no Tarrafal), pelo seu livro de contos “Luuanda”.
Trabalhou como tradutor e como jornalista no “Diário Popular”, no “Jornal de Letras” e no “Século”. Entre 1977 e 1978, foi director de programas da Rádio Televisão Portuguesa e das revistas “Seara Nova” e “Vida Mundial”.
Recebeu, entre outros, os seguintes galardões: Prémio Ricardo Malheiros da Academia das Ciências de Lisboa, pelo romance “As boas intenções” (1963); Prémio Cidade de Lisboa, com o romance “Sem tecto entre ruínas” (1979); Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores, Prémio Cidade de Lisboa, Prémio Pen Clube e Prémio da Crítica, pelo romance “Outrora, agora” (1996), no qual as personagens confrontam a época das lutas pela democratização do país, nos anos 60, com o período contemporâneo, evocando as suas esperanças e desilusões.
Publicou ainda as peças de teatro “A Palavra é de Oiro” (1961), “O Nariz de Cleópatra” (1962) e “Anfitrião, Outra Vez” (1980).
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