EFEMÉRIDE – Henrik Johan Ibsen, dramaturgo norueguês, considerado um dos criadores do teatro realista moderno, nasceu em Skien, na Noruega, em 20 de Março de 1828. Faleceu em Christiania, no dia 23 de Maio de 1906.
Henrik teve uma infância tranquila até aos oito anos de idade, época em que o negócio do pai abriu falência e a família se viu obrigada a viver mais modestamente. Tal mudança influenciou o comportamento de Ibsen que, sendo já tímido por natureza, ainda se tornou mais isolado e taciturno. A atmosfera familiar também não era fácil, pois o pai, de tipo dominador, tornou-se alcoólico. A mãe, uma mulher submissa, buscava conforto na religião.
Na adolescência, Ibsen interessou-se pela teologia e passava todos os seus momentos livres a ler a Bíblia. Teve, porém, pouco tempo para se dedicar aos estudos, em virtude das precárias condições da família. Aos dezasseis anos, foi obrigado a escolher uma profissão, mudando-se para a cidade de Grimstad, onde trabalhou como aprendiz de farmacêutico durante cinco anos.
Ibsen pretendeu estudar medicina, mas foi reprovado nos exames de admissão à universidade e passou a dedicar-se à literatura. A sua primeira obra para teatro “Catilina”, escrita em 1849, não foi bem recebida pelos editores. Já a sua segunda peça, “Túmulo de gigantes”, com um só acto, foi representada em 1850 no Teatro Real de Christiania, actual Oslo. Escreveu algumas sátiras e uma epopeia, granjeando popularidade. Foi designado para director de um pequeno teatro de Bergen, o Den Nationale Scene, para o qual escreveu quatro peças.
“A festa em Solhang”, em 1856, foi o seu primeiro grande êxito teatral. Ibsen voltou para Christiania e assumiu a direcção do Norwegian Theatre em 1857. Após este teatro ter acabado, foi nomeado director do Christiania Theatre, escrevendo então “Os guerreiros em Helgoland” e a sátira “A comédia do amor”.
Em 1861, descontente com as suas dívidas e doenças e desanimado com a pouca valorização atribuída ao que escrevia, chegou a pensar no suicídio. Acabou por ir para Roma em 1864, com uma bolsa de estudos. Voltou depois para Dresden, onde viveu sete anos, começando a sua fase de dramas modernos. Destaca-se “Casa de bonecas”, em 1879, onde se mostrou um defensor das causas feministas e alcançou grande prestígio internacional. As suas peças passaram a ser representadas quase simultaneamente nas principais capitais europeias.
Após ter viajado por toda a Escandinávia, Áustria, Itália e Alemanha, fixou-se em Munique em 1885, só voltando à Noruega em 1891. Em 1894 escreveu “O Pequeno Eyolf”, onde criticou o papel social da família no século XIX.
Em 1899, Ibsen escreveu a sua última obra: “Quando despertarmos de entre os mortos”. Em 1902 foi nomeado para o Prémio Nobel de Literatura. Em 1903, após um terceiro derrame cerebral, perdeu a faculdade de escrever, tendo morrido três anos depois. Foi sepultado com honras de Estado.
Henrik teve uma infância tranquila até aos oito anos de idade, época em que o negócio do pai abriu falência e a família se viu obrigada a viver mais modestamente. Tal mudança influenciou o comportamento de Ibsen que, sendo já tímido por natureza, ainda se tornou mais isolado e taciturno. A atmosfera familiar também não era fácil, pois o pai, de tipo dominador, tornou-se alcoólico. A mãe, uma mulher submissa, buscava conforto na religião.
Na adolescência, Ibsen interessou-se pela teologia e passava todos os seus momentos livres a ler a Bíblia. Teve, porém, pouco tempo para se dedicar aos estudos, em virtude das precárias condições da família. Aos dezasseis anos, foi obrigado a escolher uma profissão, mudando-se para a cidade de Grimstad, onde trabalhou como aprendiz de farmacêutico durante cinco anos.
Ibsen pretendeu estudar medicina, mas foi reprovado nos exames de admissão à universidade e passou a dedicar-se à literatura. A sua primeira obra para teatro “Catilina”, escrita em 1849, não foi bem recebida pelos editores. Já a sua segunda peça, “Túmulo de gigantes”, com um só acto, foi representada em 1850 no Teatro Real de Christiania, actual Oslo. Escreveu algumas sátiras e uma epopeia, granjeando popularidade. Foi designado para director de um pequeno teatro de Bergen, o Den Nationale Scene, para o qual escreveu quatro peças.
“A festa em Solhang”, em 1856, foi o seu primeiro grande êxito teatral. Ibsen voltou para Christiania e assumiu a direcção do Norwegian Theatre em 1857. Após este teatro ter acabado, foi nomeado director do Christiania Theatre, escrevendo então “Os guerreiros em Helgoland” e a sátira “A comédia do amor”.
Em 1861, descontente com as suas dívidas e doenças e desanimado com a pouca valorização atribuída ao que escrevia, chegou a pensar no suicídio. Acabou por ir para Roma em 1864, com uma bolsa de estudos. Voltou depois para Dresden, onde viveu sete anos, começando a sua fase de dramas modernos. Destaca-se “Casa de bonecas”, em 1879, onde se mostrou um defensor das causas feministas e alcançou grande prestígio internacional. As suas peças passaram a ser representadas quase simultaneamente nas principais capitais europeias.
Após ter viajado por toda a Escandinávia, Áustria, Itália e Alemanha, fixou-se em Munique em 1885, só voltando à Noruega em 1891. Em 1894 escreveu “O Pequeno Eyolf”, onde criticou o papel social da família no século XIX.
Em 1899, Ibsen escreveu a sua última obra: “Quando despertarmos de entre os mortos”. Em 1902 foi nomeado para o Prémio Nobel de Literatura. Em 1903, após um terceiro derrame cerebral, perdeu a faculdade de escrever, tendo morrido três anos depois. Foi sepultado com honras de Estado.
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