EFEMÉRIDE – Gitta Sereny, historiadora, escritora e jornalista britânica, nasceu em Viena no dia 13 de Março de 1921. Os seus livros têm como temas, quase sem excepção, o Holocausto e os traumas das crianças vítimas de sevícias sexuais.
É filha de pai húngaro protestante e de mãe judia de origem alemã. Com treze anos, assistiu a uma manifestação em Nuremberga. Depois de a ter descrito num “trabalho de casa”, um dos seus professores aconselhou-lhe a leitura do livro “Mein Kampf” de Hitler, que a ajudaria a compreender aquilo a que tinha assistido…
Deixou a Áustria para fugir ao nazismo e partiu para França, onde trabalhou com crianças refugiadas durante a ocupação alemã. Prevenida de que estava prestes a ser presa, foi de avião para os Estados Unidos. Depois da Guerra, trabalhou para as Nações Unidas num programa de ajuda aos refugiados. Uma das suas funções era tentar devolver aos pais biológicos as crianças que tinham sido desviadas pelos nazis para serem educadas em famílias arianas. Esta experiência era por vezes extremamente traumatizante para as crianças, pois algumas já nem se lembravam das famílias de origem.
Assistiu ao Processo de Nuremberga em 1945, que a inspirou para escrever o livro “Albert Speer: a sua batalha pela verdade”, que recebeu o prémio “James Tait Black Memorial” em 1995.
Gitta Sereny casou-se em 1949 e instalou-se em Londres. O marido, Don Honeyman, era fotógrafo e trabalhava para a “ Vogue”, o “Daily Telegraph” e o “Sunday Times”. O célebre poster de Che Guevara com fundo vermelho é uma das suas criações mais conhecidas.
Para o livro “O caso Mary Bell”, publicado pela primeira vez em 1972, Gitta entrevistou a família, os amigos e os profissionais implicados naquele processo. Em 1998 publicou um segundo livro sobre Mary Bell (Cries Unheard), anunciando que repartiria com ela os direitos de autor. Este livro tornou-se rapidamente num texto de referência para os profissionais que trabalham com crianças “problemáticas”.
Em 1996, envolveu-se numa polémica, que quase acabou em tribunal, com o historiador David Irving que negava a existência do Holocausto. Gitta Sereny completa hoje 88 anos de idade.
É filha de pai húngaro protestante e de mãe judia de origem alemã. Com treze anos, assistiu a uma manifestação em Nuremberga. Depois de a ter descrito num “trabalho de casa”, um dos seus professores aconselhou-lhe a leitura do livro “Mein Kampf” de Hitler, que a ajudaria a compreender aquilo a que tinha assistido…
Deixou a Áustria para fugir ao nazismo e partiu para França, onde trabalhou com crianças refugiadas durante a ocupação alemã. Prevenida de que estava prestes a ser presa, foi de avião para os Estados Unidos. Depois da Guerra, trabalhou para as Nações Unidas num programa de ajuda aos refugiados. Uma das suas funções era tentar devolver aos pais biológicos as crianças que tinham sido desviadas pelos nazis para serem educadas em famílias arianas. Esta experiência era por vezes extremamente traumatizante para as crianças, pois algumas já nem se lembravam das famílias de origem.
Assistiu ao Processo de Nuremberga em 1945, que a inspirou para escrever o livro “Albert Speer: a sua batalha pela verdade”, que recebeu o prémio “James Tait Black Memorial” em 1995.
Gitta Sereny casou-se em 1949 e instalou-se em Londres. O marido, Don Honeyman, era fotógrafo e trabalhava para a “ Vogue”, o “Daily Telegraph” e o “Sunday Times”. O célebre poster de Che Guevara com fundo vermelho é uma das suas criações mais conhecidas.
Para o livro “O caso Mary Bell”, publicado pela primeira vez em 1972, Gitta entrevistou a família, os amigos e os profissionais implicados naquele processo. Em 1998 publicou um segundo livro sobre Mary Bell (Cries Unheard), anunciando que repartiria com ela os direitos de autor. Este livro tornou-se rapidamente num texto de referência para os profissionais que trabalham com crianças “problemáticas”.
Em 1996, envolveu-se numa polémica, que quase acabou em tribunal, com o historiador David Irving que negava a existência do Holocausto. Gitta Sereny completa hoje 88 anos de idade.
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