EFEMÉRIDE – Aleksandr Sergueïevitch Pushkin, romancista, dramaturgo e poeta russo da era romântica, nasceu em Moscovo no dia 26 de Maio de 1799. Morreu em São Petersburgo, em 29 de Janeiro de 1837. Escreveu igualmente ficção histórica - “Marie: Uma História de Amor Russa” deu-nos uma visão da Rússia, durante o reinado de Catarina, a Grande.
Leitor voraz desde criança, leu vários clássicos ingleses e franceses da biblioteca de seu pai. Publicou o seu primeiro poema com quinze anos de idade e foi largamente reconhecido nos meios literários, antes mesmo da sua graduação no “Imperial Lyceum”, localizado em Tsarskoïe Selo, a vila real de então (baptizada com o seu nome em 1937, pelo centenário da sua morte). Espantava todos com a facilidade que tinha em improvisar e em recitar de cor longos poemas.
Considerado o maior dos poetas russos e o fundador da literatura russa moderna, foi pioneiro no uso da língua coloquial em poemas e peças, criando um estilo narrativo - mistura de drama, romance e sátira, que influenciou fortemente escritores russos como Gogol, Tolstoï, Dostoïevski, Lermontov e Turgeniev. Inspirou igualmente numerosos compositores como Tchaïkovski, Rimsky-Korsakov e Moussorgski.
Devido às suas ideias progressistas e tendo sido amigo de alguns “Dezembristas”, responsáveis por uma tentativa de golpe contra o czar Alexandre I, foi desterrado, vagueando entre 1820 e 1824 pelo sul do Império Russo. Sob severa vigilância dos censores estatais e impedido tanto de viajar como de publicar, escreveu mesmo assim a sua mais famosa peça, “Boris Godunov”, em que evidencia a influência de Shakespeare e que só pôde ser publicada anos depois. No decurso deste período, compôs também diversos poemas de influência “byroniana”, de entre os quais se destacam “O prisioneiro do Cáucaso”, “A fonte de Baktchisarai” e “Os ciganos”.
Em 1826, recebeu o perdão do novo czar Nicolau I, regressando a Moscovo. Cultivando cada vez mais a prosa, alcançou grande sucesso com obras como “Contos de Belkin”, “A Dama de Espadas” e “A Filha do Capitão”.
Aleksandr Pushkin e a esposa Natalya Nikolaïevna Goncharova, com quem se casara em 1831, tornaram-se regulares frequentadores da corte. Em 1837, ao saber dos insistentes boatos, segundo os quais a esposa tinha começado um escandaloso caso extra-conjugal, desafiou o alegado amante, o francês Georges d'Anthès, para um duelo. Mortalmente ferido por um tiro no ventre, Pushkin faleceria dois dias depois.
Em virtude dos seus ideais políticos liberais e da sua influência sobre gerações de rebeldes russos, Pushkin veio a ser retratado pelos bolcheviques como um «opositor da literatura e da cultura burguesas» e um «antecessor da literatura e da cultura soviéticas».
Leitor voraz desde criança, leu vários clássicos ingleses e franceses da biblioteca de seu pai. Publicou o seu primeiro poema com quinze anos de idade e foi largamente reconhecido nos meios literários, antes mesmo da sua graduação no “Imperial Lyceum”, localizado em Tsarskoïe Selo, a vila real de então (baptizada com o seu nome em 1937, pelo centenário da sua morte). Espantava todos com a facilidade que tinha em improvisar e em recitar de cor longos poemas.
Considerado o maior dos poetas russos e o fundador da literatura russa moderna, foi pioneiro no uso da língua coloquial em poemas e peças, criando um estilo narrativo - mistura de drama, romance e sátira, que influenciou fortemente escritores russos como Gogol, Tolstoï, Dostoïevski, Lermontov e Turgeniev. Inspirou igualmente numerosos compositores como Tchaïkovski, Rimsky-Korsakov e Moussorgski.
Devido às suas ideias progressistas e tendo sido amigo de alguns “Dezembristas”, responsáveis por uma tentativa de golpe contra o czar Alexandre I, foi desterrado, vagueando entre 1820 e 1824 pelo sul do Império Russo. Sob severa vigilância dos censores estatais e impedido tanto de viajar como de publicar, escreveu mesmo assim a sua mais famosa peça, “Boris Godunov”, em que evidencia a influência de Shakespeare e que só pôde ser publicada anos depois. No decurso deste período, compôs também diversos poemas de influência “byroniana”, de entre os quais se destacam “O prisioneiro do Cáucaso”, “A fonte de Baktchisarai” e “Os ciganos”.
Em 1826, recebeu o perdão do novo czar Nicolau I, regressando a Moscovo. Cultivando cada vez mais a prosa, alcançou grande sucesso com obras como “Contos de Belkin”, “A Dama de Espadas” e “A Filha do Capitão”.
Aleksandr Pushkin e a esposa Natalya Nikolaïevna Goncharova, com quem se casara em 1831, tornaram-se regulares frequentadores da corte. Em 1837, ao saber dos insistentes boatos, segundo os quais a esposa tinha começado um escandaloso caso extra-conjugal, desafiou o alegado amante, o francês Georges d'Anthès, para um duelo. Mortalmente ferido por um tiro no ventre, Pushkin faleceria dois dias depois.
Em virtude dos seus ideais políticos liberais e da sua influência sobre gerações de rebeldes russos, Pushkin veio a ser retratado pelos bolcheviques como um «opositor da literatura e da cultura burguesas» e um «antecessor da literatura e da cultura soviéticas».
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