EFEMÉRIDE – Alfred Kastler, físico francês, nasceu em Guebwiller, na então Alsácia alemã, em 3 de Maio de 1902. Faleceu em Bandol no dia 7 de Janeiro de 1984.
Foi premiado com o Nobel de Física em 1966, pela descoberta e desenvolvimento de métodos ópticos no estudo da ressonância hertziana nos átomos.
Fez os seus estudos num liceu alemão, até obter o bacharelato. Só entrou no ensino superior francês em 1919. Ingressou na Escola Normal Superior em 1921.
Foi professor em Mulhouse, Colmar e Bordéus (1929). Em 1931 tornou-se assistente de Pierre Daure na Universidade de Bordéus. Doutorou-se em 1936, defendendo uma tese sobre a “fluorescência do vapor de mercúrio”, em que demonstrou que a mudança do momento cinético entre os átomos e a luz explica a polarização dos componentes Zeeman. No mesmo ano passou a ser Mestre de Conferências em Clermont-Ferrand. Em 1938 foi nomeado professor da cadeira de Física Geral em Bordéus.
Em 1941 ingressou na Escola Normal Superior e no seu Laboratório de Física. Em 1952 foi nomeado professor titular de física na Faculdade de Ciências de Paris e fundou o “Laboratoire de Spectroscopie Hertzienne”.
Foi presidente do Instituto de Óptica Teórica e Aplicada a partir de 1962, sendo eleito para a Academia das Ciências dois anos mais tarde.
Já depois de ter recebido o Prémio Nobel, tornou-se director de pesquisas do CNRS (1968). Reformou-se em 1972.
Alem de cientista célebre, Alfred Kastler era um humanista, profundamente pacifista e hostil às armas nucleares. Poeta e fiel às suas origens, é autor de uma recolha de poemas em alemão intitulada “Europe ma patrie - Deutsche Lieder eines französischen Europäers”.
Presidiu ao Comité francês de óptica no período 1958/1972. Em 1981 co-escreveu “O grande massacre”, um estudo crítico sobre a “criação intensiva”.
No ano da sua morte, o Liceu Geral de Guebwiller, sua terra natal, passou a chamar-se Lycée Alfred Kastler. Em 1996, foi dado igualmente o seu nome a uma praça situada perto da Escola Normal Superior.
Foi premiado com o Nobel de Física em 1966, pela descoberta e desenvolvimento de métodos ópticos no estudo da ressonância hertziana nos átomos.
Fez os seus estudos num liceu alemão, até obter o bacharelato. Só entrou no ensino superior francês em 1919. Ingressou na Escola Normal Superior em 1921.
Foi professor em Mulhouse, Colmar e Bordéus (1929). Em 1931 tornou-se assistente de Pierre Daure na Universidade de Bordéus. Doutorou-se em 1936, defendendo uma tese sobre a “fluorescência do vapor de mercúrio”, em que demonstrou que a mudança do momento cinético entre os átomos e a luz explica a polarização dos componentes Zeeman. No mesmo ano passou a ser Mestre de Conferências em Clermont-Ferrand. Em 1938 foi nomeado professor da cadeira de Física Geral em Bordéus.
Em 1941 ingressou na Escola Normal Superior e no seu Laboratório de Física. Em 1952 foi nomeado professor titular de física na Faculdade de Ciências de Paris e fundou o “Laboratoire de Spectroscopie Hertzienne”.
Foi presidente do Instituto de Óptica Teórica e Aplicada a partir de 1962, sendo eleito para a Academia das Ciências dois anos mais tarde.
Já depois de ter recebido o Prémio Nobel, tornou-se director de pesquisas do CNRS (1968). Reformou-se em 1972.
Alem de cientista célebre, Alfred Kastler era um humanista, profundamente pacifista e hostil às armas nucleares. Poeta e fiel às suas origens, é autor de uma recolha de poemas em alemão intitulada “Europe ma patrie - Deutsche Lieder eines französischen Europäers”.
Presidiu ao Comité francês de óptica no período 1958/1972. Em 1981 co-escreveu “O grande massacre”, um estudo crítico sobre a “criação intensiva”.
No ano da sua morte, o Liceu Geral de Guebwiller, sua terra natal, passou a chamar-se Lycée Alfred Kastler. Em 1996, foi dado igualmente o seu nome a uma praça situada perto da Escola Normal Superior.
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