EFEMÉRIDE – Johann Ludwig Tieck, poeta, romancista, crítico, tradutor e editor alemão, um dos iniciadores do Romantismo do final do século XVIII e início do século XIX, nasceu em Berlim no dia 31 de Maio de 1773. Faleceu na mesma cidade em 28 de Abril de 1853.
Por ser aproximadamente da mesma idade de outros românticos da época, por volta de 1850 Ludwig Tieck era o único sobrevivente daquela corrente literária. No ano da sua morte, tinha já passado meio século que Novalis tinha desaparecido, 42 anos que Heinrich von Kleist se tinha suicidado, 31 anos que Ernst Theodor Amadeus Hoffmann, seu mestre, tinha deixado este mundo e 50 anos que Hölderlin tinha enlouquecido, morrendo dez anos depois. Estes acontecimentos ajudam a explicar a razão pela qual Tieck, falecido com oitenta anos, coberto de honras, acabou por incarnar quase sozinho a escola romântica que tinha fundado juntamente com outros. Depois da morte de Gœthe, em 1832, ele ficou praticamente como único representante de reconhecida envergadura.
Alguns dos seus contos, escritos em épocas diferentes, são verdadeiros tesouros. Os seus textos contêm apenas o necessário e exacto, com grande qualidade literária e musicalidade, tendo como fundo alguns locais quase sugeridos sem estarem escritos. Ele soube como ninguém evocar a parte obscura da vida, a zona sombria onde vêm confluir o medo, a loucura ameaçadora e a infância de que nos lembramos por vezes apenas como um enigma. Ele falava da confusão do espírito e do corpo, da persistência do que se julgava esquecido e do poder do desejo concebido como único motor da criação e mesmo da fé.
A sua novela “Leonor” foi adaptada ao cinema em 1975, pelo realizador Juan Luis Buñuel. Brahms musicou quinze textos retirados de um dos seus romances.
Por ser aproximadamente da mesma idade de outros românticos da época, por volta de 1850 Ludwig Tieck era o único sobrevivente daquela corrente literária. No ano da sua morte, tinha já passado meio século que Novalis tinha desaparecido, 42 anos que Heinrich von Kleist se tinha suicidado, 31 anos que Ernst Theodor Amadeus Hoffmann, seu mestre, tinha deixado este mundo e 50 anos que Hölderlin tinha enlouquecido, morrendo dez anos depois. Estes acontecimentos ajudam a explicar a razão pela qual Tieck, falecido com oitenta anos, coberto de honras, acabou por incarnar quase sozinho a escola romântica que tinha fundado juntamente com outros. Depois da morte de Gœthe, em 1832, ele ficou praticamente como único representante de reconhecida envergadura.
Alguns dos seus contos, escritos em épocas diferentes, são verdadeiros tesouros. Os seus textos contêm apenas o necessário e exacto, com grande qualidade literária e musicalidade, tendo como fundo alguns locais quase sugeridos sem estarem escritos. Ele soube como ninguém evocar a parte obscura da vida, a zona sombria onde vêm confluir o medo, a loucura ameaçadora e a infância de que nos lembramos por vezes apenas como um enigma. Ele falava da confusão do espírito e do corpo, da persistência do que se julgava esquecido e do poder do desejo concebido como único motor da criação e mesmo da fé.
A sua novela “Leonor” foi adaptada ao cinema em 1975, pelo realizador Juan Luis Buñuel. Brahms musicou quinze textos retirados de um dos seus romances.
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