EFEMÉRIDE – Paco Bandeira, de seu verdadeiro nome Francisco Veredas Bandeiras, cantor português, reconhecido como um dos mais sólidos representantes da música popular portuguesa, nasceu em Elvas no dia 2 de Maio de 1945.
As características da sua região natal, tais como as planícies e as searas, a interioridade e a fronteira com a Estremadura espanhola, marcaram indelevelmente a sua música. A época em que viveu, num período de ditadura e opressão, de censura, de emigração para outros países europeus, de contrabando, de populações itinerantes de ciganos, da guerra colonial em África, deixou marcas importantes nas suas canções. No cumprimento do seu serviço militar, passou três anos em Angola, onde também cantou, chegando a gravar um disco em 1966.
Aprendera a tocar guitarra com um tio e, aos 14 anos, tornou-se guitarrista e vocalista do grupo “Cuban Boys”, com o qual deu vários concertos em Portugal e em Espanha. Durante cinco anos foi igualmente locutor da estação regional “Extremadura-Badajoz” da rádio espanhola S.E.R..
Acabou por se tornar conhecido por Paco, em virtude da sua ascendência espanhola e pela sua actividade em Espanha, onde os “Franciscos” são chamados de Pacos ou Panchos. Assim, por hábito, os seus colegas da rádio começaram a chamá-lo Paco, tirando-lhe também o 'S' do apelido Bandeiras.
Durante bastante tempo viveu na Alemanha e em Espanha e fez parte do elenco artístico de um paquete de luxo, que efectuava cruzeiros por todo o mundo. Actuou na RTP, ZDF (Alemanha), BBC (Inglaterra) e na Televisão francesa.
Quando regressou a Portugal, começou a compor os seus próprios temas e, em 1972, passou a cantar, como solista, no Solar de Hermínia Silva.
O primeiro dos seus sucessos foi “Ó Elvas, Ó Elvas”, a que se seguiram muitos êxitos e uma intensa carreira internacional junto das comunidades portuguesas no estrangeiro, actuando em palcos e televisões de Espanha, Itália, EUA, Austrália e Canadá.
Em 1982, editou o álbum “Malhas, Malhões e Outras Canções”, cujo repertório foi gravado também num programa para a RTP, intitulado “A Vez e a Voz”. Em 1987 editou o seu vigésimo LP: “Com Sequências”.
Fez parte da direcção da Sociedade Portuguesa de Autores e foi tesoureiro da União Portuguesa de Artistas de Variedades.
Na sua carreira, conta ainda com participações em programas de TV no Brasil, Turquia, Bulgária e Israel. Em 1994 editou o seu vigésimo quinto álbum (“Cantigas Entrelaçadas”); preparou um programa para a RTP (“Cantares de Amigo”), que seria exibido um ano depois; compôs a banda sonora da telenovela “Roseira Brava” e fez uma série de programas para a Rádio Comercial (“Cantos da Casa”). Paco Bandeira entrou assim, da melhor maneira, nos cinquenta anos de idade. Em 1996, porém, a sua vida foi agitada pela morte de sua mulher em circunstâncias trágicas.
Em 2006 lançou uma antologia, com alguns dos seus maiores sucessos, num duplo álbum intitulado “Paco Bandeira: Uma vida de canções”. No ano seguinte editou o álbum “Canto do espelho”, com dez temas originais. No fim de 2007, realizou um concerto no Coliseu de Elvas, que considerou como ponto final da sua carreira musical.
As características da sua região natal, tais como as planícies e as searas, a interioridade e a fronteira com a Estremadura espanhola, marcaram indelevelmente a sua música. A época em que viveu, num período de ditadura e opressão, de censura, de emigração para outros países europeus, de contrabando, de populações itinerantes de ciganos, da guerra colonial em África, deixou marcas importantes nas suas canções. No cumprimento do seu serviço militar, passou três anos em Angola, onde também cantou, chegando a gravar um disco em 1966.
Aprendera a tocar guitarra com um tio e, aos 14 anos, tornou-se guitarrista e vocalista do grupo “Cuban Boys”, com o qual deu vários concertos em Portugal e em Espanha. Durante cinco anos foi igualmente locutor da estação regional “Extremadura-Badajoz” da rádio espanhola S.E.R..
Acabou por se tornar conhecido por Paco, em virtude da sua ascendência espanhola e pela sua actividade em Espanha, onde os “Franciscos” são chamados de Pacos ou Panchos. Assim, por hábito, os seus colegas da rádio começaram a chamá-lo Paco, tirando-lhe também o 'S' do apelido Bandeiras.
Durante bastante tempo viveu na Alemanha e em Espanha e fez parte do elenco artístico de um paquete de luxo, que efectuava cruzeiros por todo o mundo. Actuou na RTP, ZDF (Alemanha), BBC (Inglaterra) e na Televisão francesa.
Quando regressou a Portugal, começou a compor os seus próprios temas e, em 1972, passou a cantar, como solista, no Solar de Hermínia Silva.
O primeiro dos seus sucessos foi “Ó Elvas, Ó Elvas”, a que se seguiram muitos êxitos e uma intensa carreira internacional junto das comunidades portuguesas no estrangeiro, actuando em palcos e televisões de Espanha, Itália, EUA, Austrália e Canadá.
Em 1982, editou o álbum “Malhas, Malhões e Outras Canções”, cujo repertório foi gravado também num programa para a RTP, intitulado “A Vez e a Voz”. Em 1987 editou o seu vigésimo LP: “Com Sequências”.
Fez parte da direcção da Sociedade Portuguesa de Autores e foi tesoureiro da União Portuguesa de Artistas de Variedades.
Na sua carreira, conta ainda com participações em programas de TV no Brasil, Turquia, Bulgária e Israel. Em 1994 editou o seu vigésimo quinto álbum (“Cantigas Entrelaçadas”); preparou um programa para a RTP (“Cantares de Amigo”), que seria exibido um ano depois; compôs a banda sonora da telenovela “Roseira Brava” e fez uma série de programas para a Rádio Comercial (“Cantos da Casa”). Paco Bandeira entrou assim, da melhor maneira, nos cinquenta anos de idade. Em 1996, porém, a sua vida foi agitada pela morte de sua mulher em circunstâncias trágicas.
Em 2006 lançou uma antologia, com alguns dos seus maiores sucessos, num duplo álbum intitulado “Paco Bandeira: Uma vida de canções”. No ano seguinte editou o álbum “Canto do espelho”, com dez temas originais. No fim de 2007, realizou um concerto no Coliseu de Elvas, que considerou como ponto final da sua carreira musical.
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