EFEMÉRIDE – Josip Broz Tito, líder da Frente de Libertação Nacional durante a Segunda Guerra Mundial e, depois, Presidente da Jugoslávia durante grande parte da existência do seu país, morreu em Liubliana, actualmente na Eslovénia, em 4 de Maio de 1980. Nascera em Kumrovec no dia 7 de Maio de 1892. Após a sua morte, desencadeou-se uma guerra civil e deu-se o desmembramento das várias repúblicas que compunham a Jugoslávia.
Nascido em território croata, foi primeiro-ministro jugoslavo entre 1945 e 1953 e presidente de 1953 até 1980.
Durante a Primeira Guerra Mundial, serviu na infantaria austro-húngara, tendo sido feito prisioneiro na Rússia. Evadiu-se e lutou pela Revolução Russa. Depois de voltar à Jugoslávia, envolveu-se com o Partido Comunista (ilegal) e esteve preso durante cerca de seis anos.
Após a invasão alemã da Jugoslávia (1941), Tito organizou as forças guerrilheiras da Frente de Libertação Nacional (movimento de resistência conhecido por “partisans”) para combater, não só os países do Eixo, mas também os seus aliados da Ustaše, que tinham formado um governo croata colaboracionista.
No fim da guerra, surgiu como líder do novo governo federal. Rejeitou a tentativa de Estaline de controlo ideológico. Desvinculou-se do Cominform e tornou-se um dos principais expoentes do “Não-alinhamento”. Em 1961, promoveu a Conferência Internacional dos Países Não-Alinhados, onde ficou decidido que as nações participantes tomariam uma postura de neutralidade em relação à Guerra-fria.
As relações com a União Soviética foram reatadas em 1955, mas Tito manteve a sua independência, experimentando diferentes estilos de organização económica, incluindo a participação dos trabalhadores na administração de fábricas (autogestão).
Com a chegada de Leonid Brejnev ao poder, a Jugoslávia de Tito teve um grande desenvolvimento na diplomacia com a União Soviética, iniciando diversos processos de alianças e cooperação, mas mantendo a sua independência.
Após a morte de Tito em 1980, devido a problemas de circulação, o cargo de presidente da Jugoslávia passou a ser rotativo entre as seis repúblicas. O seu funeral foi um dos maiores de toda a história e aquele que mais chefes de estado e dirigentes políticos recebeu: quatro reis, trinta e um presidentes, seis príncipes, vinte e dois primeiros-ministros e quarenta e seis ministros de estados estrangeiros. Estavam representados 128 países.
Por volta de 1989, o sistema jugoslavo caiu em completa desordem e a unidade do país começou a entrar em colapso, em grande parte devido à profunda crise económica gerada pelo desmoronamento do Leste Europeu, mas também pelo aparecimento de partidos ultranacionalistas em todas as repúblicas, principalmente na Croácia e na Sérvia. Estava formado o cocktail, que levaria o país a uma brutal guerra civil, com ódios étnicos seculares reflectidos em atrocidades cometidas por todos os lados do conflito.
Nascido em território croata, foi primeiro-ministro jugoslavo entre 1945 e 1953 e presidente de 1953 até 1980.
Durante a Primeira Guerra Mundial, serviu na infantaria austro-húngara, tendo sido feito prisioneiro na Rússia. Evadiu-se e lutou pela Revolução Russa. Depois de voltar à Jugoslávia, envolveu-se com o Partido Comunista (ilegal) e esteve preso durante cerca de seis anos.
Após a invasão alemã da Jugoslávia (1941), Tito organizou as forças guerrilheiras da Frente de Libertação Nacional (movimento de resistência conhecido por “partisans”) para combater, não só os países do Eixo, mas também os seus aliados da Ustaše, que tinham formado um governo croata colaboracionista.
No fim da guerra, surgiu como líder do novo governo federal. Rejeitou a tentativa de Estaline de controlo ideológico. Desvinculou-se do Cominform e tornou-se um dos principais expoentes do “Não-alinhamento”. Em 1961, promoveu a Conferência Internacional dos Países Não-Alinhados, onde ficou decidido que as nações participantes tomariam uma postura de neutralidade em relação à Guerra-fria.
As relações com a União Soviética foram reatadas em 1955, mas Tito manteve a sua independência, experimentando diferentes estilos de organização económica, incluindo a participação dos trabalhadores na administração de fábricas (autogestão).
Com a chegada de Leonid Brejnev ao poder, a Jugoslávia de Tito teve um grande desenvolvimento na diplomacia com a União Soviética, iniciando diversos processos de alianças e cooperação, mas mantendo a sua independência.
Após a morte de Tito em 1980, devido a problemas de circulação, o cargo de presidente da Jugoslávia passou a ser rotativo entre as seis repúblicas. O seu funeral foi um dos maiores de toda a história e aquele que mais chefes de estado e dirigentes políticos recebeu: quatro reis, trinta e um presidentes, seis príncipes, vinte e dois primeiros-ministros e quarenta e seis ministros de estados estrangeiros. Estavam representados 128 países.
Por volta de 1989, o sistema jugoslavo caiu em completa desordem e a unidade do país começou a entrar em colapso, em grande parte devido à profunda crise económica gerada pelo desmoronamento do Leste Europeu, mas também pelo aparecimento de partidos ultranacionalistas em todas as repúblicas, principalmente na Croácia e na Sérvia. Estava formado o cocktail, que levaria o país a uma brutal guerra civil, com ódios étnicos seculares reflectidos em atrocidades cometidas por todos os lados do conflito.
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