EFEMÉRIDE – Artur Paredes, compositor e intérprete de guitarra portuguesa, nasceu em Coimbra no dia 10 de Maio de 1899. Faleceu em Lisboa, em 20 de Dezembro de 1980.
Foi um guitarrista excepcional, «o génio revolucionário da guitarra coimbrã». Muitos julgarão até que a guitarra de Coimbra tenha começado com ele, mas assim não aconteceu. O pai Gonçalo Paredes e o seu tio Manuel Paredes foram seus antecessores na arte difícil de tocar guitarra. Artur Paredes foi o continuador de uma tradição familiar, tendo passado o testemunho a seu filho, Carlos Paredes, outro genial guitarrista.
Segundo Nélson Correia Borges, «Artur Paredes foi o grande fenómeno da guitarra de Coimbra, afastando-a definitivamente da sua irmã de Lisboa e introduzindo-lhe características que melhor se coadunavam com o estilo coimbrão, designadamente o formato da caixa harmónica». Desenvolveu uma técnica insuperável. Introduziu a música popular nas suas “variações”, com predominância da música “futrica” de Coimbra, com extraordinário virtuosismo. Ninguém como ele tocou a “Balada de Coimbra”, que passou a encerrar todas as serenatas.
De sua profissão empregado bancário, Artur Paredes participou em muitos saraus da Tuna e do Orfeão de Coimbra, até ir residir para Lisboa em 1934. Em Agosto e Setembro de 1925, deslocou-se ao Brasil com a “Tuna Académica”.
Para que tudo se conjugasse no sentido de produzir a “geração de oiro” do Fado de Coimbra, Artur Paredes foi contemporâneo de notáveis cantores e autores, como António Menano, Paradela de Oliveira e Armando Góis, entre outros.
Foi um guitarrista excepcional, «o génio revolucionário da guitarra coimbrã». Muitos julgarão até que a guitarra de Coimbra tenha começado com ele, mas assim não aconteceu. O pai Gonçalo Paredes e o seu tio Manuel Paredes foram seus antecessores na arte difícil de tocar guitarra. Artur Paredes foi o continuador de uma tradição familiar, tendo passado o testemunho a seu filho, Carlos Paredes, outro genial guitarrista.
Segundo Nélson Correia Borges, «Artur Paredes foi o grande fenómeno da guitarra de Coimbra, afastando-a definitivamente da sua irmã de Lisboa e introduzindo-lhe características que melhor se coadunavam com o estilo coimbrão, designadamente o formato da caixa harmónica». Desenvolveu uma técnica insuperável. Introduziu a música popular nas suas “variações”, com predominância da música “futrica” de Coimbra, com extraordinário virtuosismo. Ninguém como ele tocou a “Balada de Coimbra”, que passou a encerrar todas as serenatas.
De sua profissão empregado bancário, Artur Paredes participou em muitos saraus da Tuna e do Orfeão de Coimbra, até ir residir para Lisboa em 1934. Em Agosto e Setembro de 1925, deslocou-se ao Brasil com a “Tuna Académica”.
Para que tudo se conjugasse no sentido de produzir a “geração de oiro” do Fado de Coimbra, Artur Paredes foi contemporâneo de notáveis cantores e autores, como António Menano, Paradela de Oliveira e Armando Góis, entre outros.
Sem comentários:
Enviar um comentário