EFEMÉRIDE – Gustave Flaubert, famoso escritor francês, morreu em Canteleu no dia 8 de Maio de 1880. Nascera em Ruão, em 12 de Dezembro de 1821.
Prosador notável, marcou a literatura francesa pela profundidade das suas análises psicológicas, pelo sentido da realidade, pela lucidez sobre o comportamento social e pela força do seu estilo, tanto em grandes romances como “Madame Bovary” (1857), como em pequenas novelas (“Trois contes”, 1877).
Estudou no Colégio Real e, interessado desde logo pela literatura, dirigiu o semanário escolar “Arte e Progresso”.
Aos 15 anos interessou-se pelo teatro e compôs o drama em 5 actos ”Luís XI”. Em 1837 escreveu o seu primeiro romance, “Rêve d'enfer”, uma obra ainda imatura e juvenil, mas onde já se vislumbravam os traços que caracterizariam as suas futuras heroínas. Também aos 15 anos, apaixonou-se por Elisa Schlesinger, uma mulher casada e onze anos mais velha, que ele amará talvez durante toda a sua vida. Só se declarou, porém, 30 anos mais tarde e através de uma carta. Embora já viúva, Elisa não quis desposá-lo, terminando a sua vida num asilo para doentes mentais. O amor impossível inspirou vários dos livros de Flaubert...
Iniciou os estudos de Direito em 1841, em Paris, para fazer a vontade ao pai, mas não conseguiu interessar-se pelas aulas, levando uma vida boémia e gastando despreocupadamente todo o dinheiro que o pai lhe mandava. Após ter sido reprovado nos exames de Direito na Universidade de Paris, começou a ter crises nervosas, com alucinações e perdas de consciência, que os médicos diagnosticaram como sendo epilepsia. O pai, que era médico, tratava-o com sangrias e dietas, mantendo-o isolado. Houve uma melhoria das crises, que só voltariam no fim da sua vida.
Organizou com um amigo, uma longa viagem ao Oriente entre 1849 e 1852. Viajaram pelo Egipto e Jerusalém e, no regresso, passaram por Constantinopla e Itália. Colheu informações para escrever, mais tarde, “Salammbô”, uma reconstituição da civilização Cartaginense na época das guerras púnicas.
Em 1851 iniciou “Madame Bovary”, obra que o tornaria célebre e que levaria cerca de cinco anos para concluir. Em 1866, recebeu a Legião de Honra do governo francês.
Entre 1870-1871 os prussianos ocuparam uma parte da França e Flaubert refugiou-se em Ruão.
Em 1874 escreveu “La Tentation de Saint Antoine”, inspirado num quadro de Bruegel. Em 1877, aos 55 anos, escreveu “Três Contos”, entre os quais se encontra aquele que é considerado a sua obra-prima: “Um coração simples”.
Os seus últimos anos foram marcados por dificuldades financeiras. Morreu subitamente, provavelmente de AVC, e foi sepultado em presença daqueles que ele reconhecia como seus mestres: Émile Zola, Alphonse Daudet e Guy de Maupassant.
Prosador notável, marcou a literatura francesa pela profundidade das suas análises psicológicas, pelo sentido da realidade, pela lucidez sobre o comportamento social e pela força do seu estilo, tanto em grandes romances como “Madame Bovary” (1857), como em pequenas novelas (“Trois contes”, 1877).
Estudou no Colégio Real e, interessado desde logo pela literatura, dirigiu o semanário escolar “Arte e Progresso”.
Aos 15 anos interessou-se pelo teatro e compôs o drama em 5 actos ”Luís XI”. Em 1837 escreveu o seu primeiro romance, “Rêve d'enfer”, uma obra ainda imatura e juvenil, mas onde já se vislumbravam os traços que caracterizariam as suas futuras heroínas. Também aos 15 anos, apaixonou-se por Elisa Schlesinger, uma mulher casada e onze anos mais velha, que ele amará talvez durante toda a sua vida. Só se declarou, porém, 30 anos mais tarde e através de uma carta. Embora já viúva, Elisa não quis desposá-lo, terminando a sua vida num asilo para doentes mentais. O amor impossível inspirou vários dos livros de Flaubert...
Iniciou os estudos de Direito em 1841, em Paris, para fazer a vontade ao pai, mas não conseguiu interessar-se pelas aulas, levando uma vida boémia e gastando despreocupadamente todo o dinheiro que o pai lhe mandava. Após ter sido reprovado nos exames de Direito na Universidade de Paris, começou a ter crises nervosas, com alucinações e perdas de consciência, que os médicos diagnosticaram como sendo epilepsia. O pai, que era médico, tratava-o com sangrias e dietas, mantendo-o isolado. Houve uma melhoria das crises, que só voltariam no fim da sua vida.
Organizou com um amigo, uma longa viagem ao Oriente entre 1849 e 1852. Viajaram pelo Egipto e Jerusalém e, no regresso, passaram por Constantinopla e Itália. Colheu informações para escrever, mais tarde, “Salammbô”, uma reconstituição da civilização Cartaginense na época das guerras púnicas.
Em 1851 iniciou “Madame Bovary”, obra que o tornaria célebre e que levaria cerca de cinco anos para concluir. Em 1866, recebeu a Legião de Honra do governo francês.
Entre 1870-1871 os prussianos ocuparam uma parte da França e Flaubert refugiou-se em Ruão.
Em 1874 escreveu “La Tentation de Saint Antoine”, inspirado num quadro de Bruegel. Em 1877, aos 55 anos, escreveu “Três Contos”, entre os quais se encontra aquele que é considerado a sua obra-prima: “Um coração simples”.
Os seus últimos anos foram marcados por dificuldades financeiras. Morreu subitamente, provavelmente de AVC, e foi sepultado em presença daqueles que ele reconhecia como seus mestres: Émile Zola, Alphonse Daudet e Guy de Maupassant.
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