EFEMÉRIDE – Francesco Baracca, o melhor piloto de caça italiano da Primeira Guerra Mundial, nasceu em Lugo di Romagna no dia 9 de Maio de 1888. Morreu em Nervesa della Battaglia, em 19 de Junho de 1918, quando cumpria uma missão de ataque ao solo.
Passou a infância dedicando-se à música, à equitação e às motos. Atraído pela carreira das armas, ingressou em 1907 na Escola Militar de Modena, onde escolheu a arma de Cavalaria. Demonstrou grandes qualidades para a equitação, mas também desinteresse pelo ensino teórico e pela disciplina.
Em 1912, entusiasmou-se pela aviação que estava a surgir e foi para França, ingressando na escola de pilotagem de Bétheny, onde os futuros pilotos italianos faziam os seus treinos. Efectuou o primeiro voo em 4 de Maio desse ano e recebeu o brevet de “piloto de aeroplano” dois meses mais tarde. Voltou a Itália, para prosseguir os seus voos e obter o brevet de “piloto militar”.
Em 1915 a Itália entrou na guerra. Durante o Verão, quando acabava de ser formado num avião Nieuport, Baracca foi colocado na 70ª esquadrilha, encarregada de defender o Comando Supremo Italiano baseado em Udina.
Combateu os primeiros adversários mas, nesta época, a vantagem era quase sempre dos inimigos em virtude da sua superioridade material.
Em 7 de Abril de 1916, quando pilotava um Nieuport II, Baracca atacou um Aviatik austríaco e obrigou-o a aterrar. Aterrou também perto da vítima e, segundo a tradição cavalheiresca, saudou-o e apertou-lhe a mão. Tratava-se da primeira vitória da aviação italiana. Começaram aí os seus sucessos. Em 16 de Maio abateu um segundo aparelho, que se despenhou perto de Gorizia. A acção da aviação italiana não se limitava aos duelos aéreos. Baracca participou também em operações de tiro a baixa altitude contra as tropas austríacas.
Aclamado como herói, fez pintar um cavalo empinado no flanco do seu Nieuport XI, como recordação da passagem pela arma de cavalaria. Este cavalo passaria a ser utilizado pela escudaria Ferrari em 1932, após Enzo Ferrari ter sido presenteado pela mãe do aviador, que se impressionou com o então piloto (1923) e lhe pediu que o usasse para dar sorte.
Fazendo parte dos ases, começou o ano de 1917 abatendo um Albatroz. Na Primavera, os Nieuport foram substituídos progressivamente pelos SPAD S.VII, mais rápidos e melhor armados. Baracca efectuou então reconhecimentos, fotografando em companhia do tenente Olivari, o campo de aviação austríaco de Bruneck. Em 23 de Março abateu o seu sétimo avião perto de Merna; em 26 de Abril fez a oitava vítima perto de Gradiscia e em 10 de Maio uma décima nos arredores de Gorizia. Depois, num mês, abateu mais quatro aparelhos, tornando-se o primeiro ás italiano.
No Verão de 1917 foi nomeado comandante da 91ª esquadrilha, baseada em Istrana, e feito cavaleiro da Ordem Militar de Sabóia. No fim do mês de Setembro, já totalizava 19 vitórias confirmadas. Depois da derrota italiana em Caporetto, em Novembro de 1917, a sua esquadrilha teve de recuar para Pordenone, onde foi reequipada com os SPAD XIII. Baracca multiplicou as suas vitórias e, no fim do ano, contava já 30 vitórias no seu palmarés.
Foi então enviado para Turim, afim de participar na afinação do novo caça italiano Ansalto SVA. Simultaneamente recebeu a “Medalha de Ouro do Valor”, a mais alta recompensa da aviação italiana, que lhe foi entregue durante uma cerimónia solene realizada no Scala de Milão.
Regressou depois à sua esquadrilha e obteve mais algumas vitórias, a última das quais sobre um Albatroz que bombardeava as tropas italianas perto de Montello. No dia 19 de Junho de 1918, durante a batalha de Piave, foi abatido durante um voo a baixa altitude. O avião foi encontrado no local, mas o seu corpo só foi descoberto depois da retirada austríaca. Ninguém soube exactamente como ele tinha morrido, correndo a versão de que ele se teria suicidado para não cair nas mãos inimigas. Ele tinha com efeito recebido uma bala em plena testa. No total, participara em 63 combates, tendo abatido 34 aparelhos inimigos.
Passou a infância dedicando-se à música, à equitação e às motos. Atraído pela carreira das armas, ingressou em 1907 na Escola Militar de Modena, onde escolheu a arma de Cavalaria. Demonstrou grandes qualidades para a equitação, mas também desinteresse pelo ensino teórico e pela disciplina.
Em 1912, entusiasmou-se pela aviação que estava a surgir e foi para França, ingressando na escola de pilotagem de Bétheny, onde os futuros pilotos italianos faziam os seus treinos. Efectuou o primeiro voo em 4 de Maio desse ano e recebeu o brevet de “piloto de aeroplano” dois meses mais tarde. Voltou a Itália, para prosseguir os seus voos e obter o brevet de “piloto militar”.
Em 1915 a Itália entrou na guerra. Durante o Verão, quando acabava de ser formado num avião Nieuport, Baracca foi colocado na 70ª esquadrilha, encarregada de defender o Comando Supremo Italiano baseado em Udina.
Combateu os primeiros adversários mas, nesta época, a vantagem era quase sempre dos inimigos em virtude da sua superioridade material.
Em 7 de Abril de 1916, quando pilotava um Nieuport II, Baracca atacou um Aviatik austríaco e obrigou-o a aterrar. Aterrou também perto da vítima e, segundo a tradição cavalheiresca, saudou-o e apertou-lhe a mão. Tratava-se da primeira vitória da aviação italiana. Começaram aí os seus sucessos. Em 16 de Maio abateu um segundo aparelho, que se despenhou perto de Gorizia. A acção da aviação italiana não se limitava aos duelos aéreos. Baracca participou também em operações de tiro a baixa altitude contra as tropas austríacas.
Aclamado como herói, fez pintar um cavalo empinado no flanco do seu Nieuport XI, como recordação da passagem pela arma de cavalaria. Este cavalo passaria a ser utilizado pela escudaria Ferrari em 1932, após Enzo Ferrari ter sido presenteado pela mãe do aviador, que se impressionou com o então piloto (1923) e lhe pediu que o usasse para dar sorte.
Fazendo parte dos ases, começou o ano de 1917 abatendo um Albatroz. Na Primavera, os Nieuport foram substituídos progressivamente pelos SPAD S.VII, mais rápidos e melhor armados. Baracca efectuou então reconhecimentos, fotografando em companhia do tenente Olivari, o campo de aviação austríaco de Bruneck. Em 23 de Março abateu o seu sétimo avião perto de Merna; em 26 de Abril fez a oitava vítima perto de Gradiscia e em 10 de Maio uma décima nos arredores de Gorizia. Depois, num mês, abateu mais quatro aparelhos, tornando-se o primeiro ás italiano.
No Verão de 1917 foi nomeado comandante da 91ª esquadrilha, baseada em Istrana, e feito cavaleiro da Ordem Militar de Sabóia. No fim do mês de Setembro, já totalizava 19 vitórias confirmadas. Depois da derrota italiana em Caporetto, em Novembro de 1917, a sua esquadrilha teve de recuar para Pordenone, onde foi reequipada com os SPAD XIII. Baracca multiplicou as suas vitórias e, no fim do ano, contava já 30 vitórias no seu palmarés.
Foi então enviado para Turim, afim de participar na afinação do novo caça italiano Ansalto SVA. Simultaneamente recebeu a “Medalha de Ouro do Valor”, a mais alta recompensa da aviação italiana, que lhe foi entregue durante uma cerimónia solene realizada no Scala de Milão.
Regressou depois à sua esquadrilha e obteve mais algumas vitórias, a última das quais sobre um Albatroz que bombardeava as tropas italianas perto de Montello. No dia 19 de Junho de 1918, durante a batalha de Piave, foi abatido durante um voo a baixa altitude. O avião foi encontrado no local, mas o seu corpo só foi descoberto depois da retirada austríaca. Ninguém soube exactamente como ele tinha morrido, correndo a versão de que ele se teria suicidado para não cair nas mãos inimigas. Ele tinha com efeito recebido uma bala em plena testa. No total, participara em 63 combates, tendo abatido 34 aparelhos inimigos.
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