sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

17 DE JANEIRO - FRANÇOISE HARDY



EFEMÉRIDEFrançoise Madeleine Hardy, cantora, autora e compositora francesa, nasceu em Paris no dia 17 de Janeiro de 1944. Cresceu com a irmã e a mãe num pequeno apartamento em Paris. Quando terminou o ensino secundário, o pai ofereceu-lhe uma guitarra e Françoise começou a compor canções. A sua mãe estimulou-a a ingressar na universidade e Françoise matriculou-se na Faculdade de Ciências Políticas da Sorbonne, tendo depois mudado para Letras. No entanto, não chegou a concluir nenhum curso, pois descobriu que a música era a sua verdadeira vocação.
Em 1961, com apenas dezassete anos, assinou um contrato com a editora Vogue. No ano seguinte, alcançou grande sucesso internacional com a canção “Tous les garçons et les filles” (mais de dois milhões de cópias vendidas), à qual o seu nome ficou ligado para sempre. Foi capa da prestigiosa revista “Paris Match”. Por esta altura, conheceu o fotógrafo Jean-Marie Périer, com quem manteve uma relação amorosa até 1967.
Costureiros, como André Courrèges, Yves Saint Laurent e Paco Rabanne, escolhiam-na como embaixatriz de uma moda que prefigurava já como seria a mulher do ano 2000. Fez muitas tournées e espectáculos, mas preferia privilegiar a produção discográfica, vindo a ser uma vedeta internacional de grande sucesso. 
Em 1963, participou no Festival Eurovisão da Canção, realizado em Londres, como representante do Mónaco e com o tema “L’amour s’en va”, tendo alcançado o quinto lugar. Notada pelo cineasta Roger Vadim, foi convidada para entrar em “Château en Suède”, uma adaptação ao cinema da peça teatral de Françoise Sagan, com o mesmo nome.
Em 1967, iniciou uma relação sentimental com o cantor e actor Jacques Dutronc, seu companheiro até hoje. Tiveram um filho em 1973 e casaram em 1981 na Córsega.
Nos seus tempos livres, seguiu cursos de psicologia e astrologia, chegando a ser – mais tarde – convidada para dar consultas de astrologia, o que aceitou para ampliar os seus conhecimentos. Colaborou numa revista da especialidade e teve um programa semanal na Rádio Monte-Carlo (1980).
Em 1982, a grafologia começou a interessá-la igualmente. Conjugando-a com a astrologia e com a colaboração da grafóloga Anne-Marie Simond, criou uma nova emissão radiofónica – “Entre les lignes, entre les signes”.
Em 1988, anunciou que se ia retirar do mundo da música e lançou aquele que supostamente seria o seu último disco, “Décalages”. O álbum obteve o Disco de Ouro.
Escreveu para outros cantores e participou em discos colectivos e destinados a organizações de beneficência. Fundou uma empresa de produção discográfica.
Apesar da sua intenção, a retirada não se verificou e, em 1993, gravou um dueto com Alain Lubrano, “Si ça fait mal”, uma canção sobre o vírus da sida. Dois anos depois, assinou um contrato com a editora Virgin e, em 1996, lançou o álbum “Le Danger”.
Françoise Hardy regressou mais uma vez ao mundo dos discos em Novembro de 2004, com a edição de “Tant de belles choses”, que foi aclamado pela crítica e conquistou mais um Disco de Ouro. O seu filho, Thomas Dutronc, acompanha-a como músico e realizador.
Ainda em 2004, foi-lhe diagnosticado um linfoma que, no entanto, foi caracterizado como «pouco agressivo». Em Novembro de 2006, recebeu a Grande Medalha da Canção que lhe foi outorgada pela Academia Francesa. Em 2008, publicou as suas memórias, a pedido das Edições Robert Laffont (“Le Désespoir des singes… et autres bagatelles”), que foi um dos livros mais lidos naquele ano. Françoise Hardy completa hoje 70 anos de idade.

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