EFEMÉRIDE
– Victor Mature, de seu verdadeiro nome Victor Joseph Maturi,
actor norte-americano, nasceu em Louisville no dia 29 de Janeiro de 1913.
Morreu em Rancho Santa
Fé, em 4 de Agosto de 1999, vítima de leucemia. O pai era um
emigrante italiano que foi para os Estados Unidos com a família em 1912 e a mãe
era de origem suíça.
Na
juventude, Victor trabalhou com o pai no ramo de cutelaria e, às vezes, como
pescador. Estudou na Academia Militar de Kentucky, mas porque desejava
seguir a carreira de actor, ingressou depois no Playhouse de Pasadena.
Fez um casting para um papel no clássico “E Tudo o Vento Levou”, em
1939, mas perdeu para o seu colega George Reeves, o futuro super-homem da
década de 1950.
Após
alguns pequenas participações, Mature teve sucesso nos seus primeiros papéis
principais, sobretudo junto do público feminino, que o considerava «um
pedaço de homem» ou «o sorriso mais cativante do mundo». A crítica
jamais o levou a sério como actor (e ele próprio admitia que não representava
muito bem), embora se tenha tornado um dos actores mais populares e
requisitados pelos grandes realizadores das décadas de 1940 e 1950,
devido à sua presença máscula nos ecrãs.
Como
muitos outros astros de Hollywood, alistou-se na Marinha durante a Segunda
Guerra Mundial, onde serviu num navio de transporte de tropas. Estava em Okinawa,
quando a bomba atómica foi lançada sobre o Japão.
Com
o fim da guerra, voltou para Hollywood e trabalhou mais do que nunca. Os seus
papéis em “Paixão dos Fortes” de John Ford e “O Beijo da Morte”
de Henry Hathaway são considerados os seus melhores trabalhos. Posteriormente,
centrou-se em protagonistas mais exóticos, principalmente em épicos, como “Sansão
e Dalila” de Cecil B. DeMille, em 1949; “O Manto Sagrado” de Henry
Koster, em 1953; “Demétrius e os Gladiadores” de Delmer Daves; e “O
Egípcio” de Michael Curtiz, em 1954. Actuou também em diversas comédias,
policiais, filmes de guerra e westerns, interpretando aventureiros, cowboys,
polícias, soldados e até índios. Nunca teve grandes pretensões artísticas, mas
foi um dos maiores campeões de bilheteira na década de 1950.
A
partir dos anos 1960, diminuiu o seu ritmo de actuações no cinema,
interessando-se mais em jogar golfe e dedicando-se ao ramo imobiliário, onde se
destacou como corretor, abrindo mesmo a sua própria firma. Em 1966, aceitou
fazer uma paródia de si mesmo, interpretando um actor de meia-idade, ainda
armado em galã, na película “O Fino da Vigarice”, dirigido por Vittorio
de Sica. Em 1984, fez um intervalo no seu desporto favorito para uma pequena
participação num remake de “Sansão e Dalila” para a televisão.
Foi a sua última actuação. Apesar da vida pacata que levou e tendo sempre
considerado o cinema apenas como um modo de conseguir a independência
económica, foi casado cinco vezes e teve vários casos amorosos, alguns com
actrizes de grande renome.
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