segunda-feira, 2 de julho de 2018

2 DE JULHO - PHIL KARLSON


EFEMÉRIDE - Phil Karlson, de seu verdadeiro nome Phillip N. Karlstein, cenarista, realizador e produtor de cinema norte-americana, nasceu em Chicago no dia 2 de Julho de 1908. Morreu em Los Angeles, em 12 de Dezembro de 1985.
Karlson ingressou na indústria cinematográfica, ao conseguir trabalho na Universal, no início da década de 1930, enquanto estudava Direito. A carreira académica foi esquecida à medida que Karlson ia fazendo tudo que o estúdio lhe confiava: lavou pratos, carregou cenários, escreveu piadas para Buster Keaton, foi montador e, finalmente, assistente de realizador em diversas curtas-metragens de “Abbott & Costello”.
Estreou-se na realização em 1944, com a comédia “A Wave, a WAC and a Marine”, na modesta Monogram Pictures. Ali fez catorze filmes, entre musicais e episódios das séries “Charlie Chan” e “Bowery Boys”.
A primeira grande oportunidade de Karlson foi com “Ouro Negro” (1947), drama protagonizado por Anthony Quinn no papel de um índio que encontrou petróleo nas suas terras. Depois, já na Columbia, dirigiu “The Texas Rangers” em 1951, um sólido faroeste com George Montgomery, marco inicial da sua melhor fase, que se estenderia por mais dez produtivos anos. Este período é caracterizado por thrillers violentos e sombrios, geralmente baseados em histórias reais. O melhor talvez seja “Tight Spot”, em 1955, com Ginger Rogers. Também merecem menção: “Kansas City Confidential”, de 1952, o primeiro dos três filmes que fez e co-escreveu com John Payne; “The Phenix City Story” (1955), com John McIntire; e “Key Witness”, em 1960, estrelado por Jeffrey Hunter.
Após “The Secret Ways” (1961), cujas filmagens abandonou no fim, depois de se desentender com o actor Richard Widmark, a fonte de Karlson começou a secar. Dirigiu Elvis Presley em “Kid Galahad” (1962) e Dean Martin em duas aventuras do agente secreto Matt Helm, mas já não exibia o antigo vigor. Curiosamente, “Walking Tall”, em 1973, com Joe Don Baker, teve um enorme sucesso junto do público, o maior de toda a sua carreira, o que fez dele um homem rico, já que tinha participação nos resultados das bilheterias.
Foi ele quem realizou o primeiro filme de Marilyn Monroe, “Ladies of the Chorus”, em 1948. Trabalhou igualmente para televisão, especialmente na década de 1950. Também estudou artes plásticas. Faleceu, aos 77 anos, vitimado por doença oncológica.

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