segunda-feira, 30 de julho de 2018

30 DE JULHO - RUI VELOSO


EFEMÉRIDE - Rui Manuel Gaudêncio Veloso, músico português, nasceu em Lisboa no dia 30 de Julho de 1957. Foi criado desde os três meses de idade no Porto.
Começou a tocar harmónica com apenas seis anos. Mais tarde, deixar-se-ia influenciar por nomes como B. B. King e Eric Clapton. Com 23 anos, lançou o álbum “Ar de Rock” gravado com a Banda Sonora (Ramon Galarza e Zé Nabo) e que contou com Carlos Tê e António Pinho na escrita das letras em português. No disco, destaca-se o tema “Chico Fininho”, que foi um marco na música rock cantada em português.
Em 1981, foi editado o single “Um Café e Um Bagaço”. Verifica-se uma mudança na Banda Sonora, com a saída de Zé Nabo e a entrada de António Pinho Vargas e Mano Zé. O álbum “Fora de Moda”, lançado em 1982, contém temas como “Estrela De Rock And Roll”, “A Minha Namorada Até Fala Estrangeiro”, “A gente Não Lê” e “Sayago Blues”.
O álbum “Guardador de Margens” de 1983 tem o seu maior sucesso no tema “Máquina Zero”. O tema que dá nome ao álbum e “A Ilha” são outros temas marcantes. Gravou o single “Rock da Liberdade” de apoio à eleição de Mário Soares. Em 1986, foi editado o álbum homónimo, com temas como “Porto Covo”, “Beirã”, “Negro do Rádio de Pilhas” e “Porto Sentido”. O disco tornou-se um grande sucesso. Em 1988, foi lançado o duplo álbum “Ao Vivo”.
1990 foi o ano de “Mingos & Os Samurais”, com temas como “Não Há Estrelas No Céu”, “A Paixão (Segundo Nicolau da Viola)” e “Baile da Paróquia”. O disco vendeu mais de 140 000 cópias. A seguir, novo duplo-álbum, com “Auto da Pimenta”, desta vez em comemoração dos descobrimentos portugueses.
Em Junho de 1992, foi feito cavaleiro da Ordem do Infante D. Henrique pelo presidente Mário Soares.
Ainda em 1992, gravou o single “Maubere”, de apoio ao povo de Timor, gravado com Carlos Paredes, Nuno Bettencourt, Rão Kyao, Paulo Gonzo e Isabel Campelo. Em 1995, foi editado o álbum “Lado Lunar” cujo tema principal deu o nome ao disco.
Ainda na década de 1990, integrou os Rio Grande, formado por Tim, João Gil, Jorge Palma e Vitorino, num estilo de música popular com influências alentejanas, que alcançou uma considerável popularidade. Dessa experiência resultariam dois discos, um de originais em 1996 e outro ao vivo, em 1998.
No ano de 1998, foi editado o álbum “Avenidas” com temas como “Todo O Tempo Do Mundo” e “Jura”. Fez ainda a música “Não Me Mintas”, para o filme “Jaime” de António Pedro Vasconcelos.
Em 2000, lançou a compilação “O Melhor de Rui Veloso - 20 anos depois”. Foi também editado um disco de tributo: “20 anos depois - Ar de Rock”.
Em 2002, a mesma formação dos Rio Grande, mas sem Vitorino, voltou a juntar-se no projecto Cabeças no Ar, dedicado a canções nostálgicas que remontam aos tempos da escola, entre elas “O Primeiro Beijo” e “A Seita Tem Um Radar”.
O “Concerto Acústico”, de 2003, foi editado nos formatos CD e DVD. Regressou aos discos de originais em 2005, com “A Espuma das Canções”.
Rui Veloso foi elevado a comendador da Ordem do Infante D. Henrique, em Janeiro de 2006, pelo presidente Jorge Sampaio.
Em Junho de 2006, actuou no Rock in Rio em Lisboa, precedendo os concertos de Carlos Santana e de Roger Waters. No mesmo ano, comemorou vinte e cinco anos de carreira, ocasião para dar três concertos, dois no Coliseu do Porto e um no Pavilhão Atlântico.
Em 2007, foi editado o livro “Os Vês Pelos Bês”, de Ana Mesquita, com a biografia de Rui Veloso e um “Songook” com 30 das suas melhores canções.
Em 2008, colaborou com a banda Per7ume no tema “Intervalo”, que foi um sucesso radiofónico. Em 2009, lançou o álbum “Rui Veloso ao Vivo no Pavilhão Atlântico”. No ano de 2010, comemorou 30 anos de carreira com concertos nos Coliseus de Lisboa e do Porto.
Como empresário, abriu o seu próprio estúdio, o Estúdio de Vale de Lobos, perto de Belas, e fundou também a editora Maria Records, que acabou por fechar.
No ano de 2012, lançou “Rui Veloso E Amigos”, que contou com a colaboração de nomes como Jorge Palma, Camané, Luís Represas, Expensive Soul, Carlos do Carmo e Dany Silva, entre outros.
Anunciou em Agosto de 2014 que iria suspender a sua carreira.  Em Novembro de 2015 comemorou ainda os 35 anos de carreira com um concerto realizado no MEO Arena.  Neste concerto, Rui Veloso estreou uma canção chamada “Do Meu País”, com letra do poeta moçambicano Eduardo Costly-White.

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