EFEMÉRIDE - Emílio Nunes
Correia de Meneses, jornalista e poeta
parnasiano brasileiro, nasceu em Curitiba no dia 4 de Julho de 1866. Morreu
no Rio de Janeiro em 6 de Junho de 1918. Era mestre em sonetos satírico e o
principal poeta satírico brasileiro após Gregório de Matos.
Fez os estudos iniciais com João Batista Brandão Proença e, depois, ingressou no Instituto Paranaense. Não sendo de uma família abastada, trabalhou na farmácia de um cunhado e, aos dezoito anos, mudou-se para o Rio de Janeiro, deixando em Curitiba a marca de uma conduta já destoante do formalismo vigente, tanto nas roupas, como no modo de falar e nos costumes.
Era um boémio desregrado, que passava a vida em cafés e botequins e se tornou célebre pela sua maledicência. Na capital do país, encontrou solo fértil para destilar a sua fértil imaginação, satírica como poucas. A amizade com certos intelectuais, entretanto, fez com que tivesse o seu nome afastado do grupo inicial que fundara a Academia. Tornou-se jornalista e, por intercessão do escritor Nestor Vítor, trabalhou com o comendador Coruja, um afamado educador. Em 1888, casou-se com uma das suas filhas, Maria Carlota Coruja, com quem teve um filho no ano seguinte. Emílio não estava, porém, fadado para a vida doméstica e separou-se da esposa, mantendo depois um romance com Rafaelina de Barros.
Autor de versos mordazes, eivados de críticas das quais não escapavam os políticos da época, Emílio de Meneses era portador de uma tradição iniciada no Brasil coim Gregório de Matos.
Tendo sido nomeado para o recenseamento, como escriturário do Departamento da Inspectoria Geral de Terras e Colonização, em 1890, Emílio apostou na especulação económica. Como muitos, fez rápida fortuna, esbanjou e, tal como a maioria destes investidores, foi à falência. Não mudou, no entanto, os seus hábitos. Continuou a ser o mesmo boémio de sempre, povoando os jornais da época com as suas acutilantes sátiras.
Emílio veio a ser eleito para a Academia Brasileira de Letras em Agosto de 1914, com grande maioria de votos. Nunca chegou, porém, a tomar posse, por não concordar com as emendas que pretendiam fazer ao seu discurso de admissão.
Emílio de Meneses não escrevia os seus poemas apenas com o próprio nome, utilizando também diversos pseudónimos, tais como Neófito, Gaston d’Argy, Gabriel de Anúncio, Cyrano & Cia., Emílio Pronto da Silva, etc. Na sua obra reunida, contabiliza-se 232 composições poéticas, predominando o soneto como principal forma de expressão.
Fez os estudos iniciais com João Batista Brandão Proença e, depois, ingressou no Instituto Paranaense. Não sendo de uma família abastada, trabalhou na farmácia de um cunhado e, aos dezoito anos, mudou-se para o Rio de Janeiro, deixando em Curitiba a marca de uma conduta já destoante do formalismo vigente, tanto nas roupas, como no modo de falar e nos costumes.
Era um boémio desregrado, que passava a vida em cafés e botequins e se tornou célebre pela sua maledicência. Na capital do país, encontrou solo fértil para destilar a sua fértil imaginação, satírica como poucas. A amizade com certos intelectuais, entretanto, fez com que tivesse o seu nome afastado do grupo inicial que fundara a Academia. Tornou-se jornalista e, por intercessão do escritor Nestor Vítor, trabalhou com o comendador Coruja, um afamado educador. Em 1888, casou-se com uma das suas filhas, Maria Carlota Coruja, com quem teve um filho no ano seguinte. Emílio não estava, porém, fadado para a vida doméstica e separou-se da esposa, mantendo depois um romance com Rafaelina de Barros.
Autor de versos mordazes, eivados de críticas das quais não escapavam os políticos da época, Emílio de Meneses era portador de uma tradição iniciada no Brasil coim Gregório de Matos.
Tendo sido nomeado para o recenseamento, como escriturário do Departamento da Inspectoria Geral de Terras e Colonização, em 1890, Emílio apostou na especulação económica. Como muitos, fez rápida fortuna, esbanjou e, tal como a maioria destes investidores, foi à falência. Não mudou, no entanto, os seus hábitos. Continuou a ser o mesmo boémio de sempre, povoando os jornais da época com as suas acutilantes sátiras.
Emílio veio a ser eleito para a Academia Brasileira de Letras em Agosto de 1914, com grande maioria de votos. Nunca chegou, porém, a tomar posse, por não concordar com as emendas que pretendiam fazer ao seu discurso de admissão.
Emílio de Meneses não escrevia os seus poemas apenas com o próprio nome, utilizando também diversos pseudónimos, tais como Neófito, Gaston d’Argy, Gabriel de Anúncio, Cyrano & Cia., Emílio Pronto da Silva, etc. Na sua obra reunida, contabiliza-se 232 composições poéticas, predominando o soneto como principal forma de expressão.
Sem comentários:
Enviar um comentário