EFEMÉRIDE
– David Lean, cineasta britânico, morreu em Londres no dia 16 de Abril de
1991. Nascera em Croydon, Surrey, em 25 de Março de 1908.
Estudou
na Leighton Park School, em Reading, no Berkshire. Deixou a escola, na
adolescência, para integrar a empresa de contabilidade do pai.
Aos
20 anos, largou tudo e ingressou no mundo do cinema. Começou por servir chá e
carregar latas de negativos nos estúdios Lime Grove, em Londres. Trabalhou
durante um mês, sem receber salário, nos estúdios Gaumont. Em pouco tempo,
passou a montador (1930) e – em 1942 – co-dirigiu o filme “Nosso Barco,
Nossa Alma”, em parceria com Noel Coward.
Chamou
a atenção dos críticos e do público ao adaptar ao cinema as obras de Charles
Dickens “Grandes Esperanças” (1946) e “Oliver Twist” (1948).
Apreciando
os mais pequenos detalhes e apaixonado pela realização de épicos
espectaculares, criou obras inesquecíveis para os amantes do cinema, como “A
Ponte do Rio Kwai”, que recebeu o Oscar de Melhor Filme em 1957. Os
seus filmes conquistaram ao todo 28 Oscars e renderam muitos milhões de
dólares nas bilheteiras. Os recordistas foram “Lawrence da Arábia” e “Dr.
Jivago”, ambos nos anos 1960.
Depois
de um sucesso mitigado com “Ryan's Daughter” (1970), só dirigiu mais um
filme – “A Passage to India”.
Teve
como principal colaborador o compositor francês Maurice Jarre, responsável
pelas bandas sonoras dos seus filmes mais conhecidos. Em 1984, recebeu o título
de Cavaleiro do Império Britânico.
Foi
considerado, em 2002, o 9º grande realizador da história do cinema, pelo
magazine “Sight and Sound”, publicado pelo British Film Institute.
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