EFEMÉRIDE
– Guillermo Cabrera Infante, escritor cubano, nasceu em Gibara, Cuba, no dia
22 de Abril de 1929. Morreu em Londres, em 21 de Fevereiro de 2005, vítima
de septicemia. Além de romancista, contista e ensaísta, escreveu também poemas
visuais e guiões para cinema.
Nascido
numa província do Oriente, viveu depois em Havana. Começou
por estudar medicina, mas abandonou os estudos para se tornar redactor da
revista “Boehmia”. Em 1949, criou o semanário “Nueva Generación”
e, em 1950, ingressou na Escola de Jornalismo. Dois anos mais tarde,
após a publicação de uma crónica na “Boehmia”, foi detido pela polícia.
Nos anos seguintes, não pôde mais publicar os seus trabalhos com o próprio
nome, passando a usar um pseudónimo (G. Caín).
Em
1951, fundou a Cinemateca de Cuba e passou a escrever sobre cinema na
revista “Carteles”, da qual – três anos depois – foi nomeado
redactor-chefe. Fez vários trabalhos para o cinema, tendo nomeadamente escrito
o guião do filme “Ponto limite zero”, sob o pseudónimo Guillermo Caín.
Após
a chegada de Fidel Castro ao poder, dirigiu o Conselho Nacional de Cuba
e, nesse mesmo ano, como editor do periódico “Revolucíon”, criou o
suplemento literário “Lunes”. Em 1962, foi nomeado adido cultural de
Cuba em Bruxelas, cargo que desempenhou até 1965, ano em que rompeu com o
governo revolucionário de Cuba. Residiu em Bruxelas o resto da sua vida. Em
1997, recebeu o Prémio Cervantes, pelo conjunto da sua obra.
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