EFEMÉRIDE
– Camille Anna Paglia, escritora e crítica social norte-americana,
nasceu em Endicott, Nova Iorque, no dia 2 de Abril de 1947. Estudou na Universidade
de Binghamton, tendo-se doutorado na Universidade de Yale.
Paglia
é uma intelectual de contradições: uma ateísta que respeita a religião e uma
classicista que defende tanto a arte elitista como a popular. O que escreve
abarca uma gama variada de temas: a religião comparada, a história da arte e o
cânon literário, além de uma grande ênfase no ensino da História.
Camille
Paglia tornou-se célebre para o público mundial em 1990, ao publicar o seu
primeiro livro, “Sexual Personae: Art and Decadence from Nefertiti to Emily
Dickinson”. O sucesso com esta obra possibilitou-lhe a autoria de outros
títulos sobre cultura popular e feminismo. Demonstrando enorme erudição, gerou
muita polémica ao desafiar, com os seus escritos, o que ela própria denominou
de “elite liberal”, incluindo académicos, grupos feministas e activistas da SIDA.
Professora
de Ciências Humanas no Philadelphia College of the Performing Arts,
ela é considerada uma das maiores críticas do feminismo, especialmente do seu
carácter «puritano».
É
conhecida como «a feminista que as outras feministas gostam de detestar»,
uma «feminista pós-feminismo». A revista britânica “Prospect Magazine”
indicou-a como «um dos 100 mais importantes intelectuais do mundo».
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