EFEMÉRIDE - Célestin Adolphe
Pégoud, piloto militar francês, que se tornou o primeiro ás da aviação, morreu em Petit-Croix no dia 31 de Agosto de 1915.
Nascera em Montferrat, em 13 de Junho de 1889.
Terceiro filho de uma família de agricultores, engenhoso e intrépido, o jovem Célestin sonhava com aventuras e desinteressou-se do trabalho na terra aos 14 anos, tentando a sua sorte em Paris. Esperou pacientemente pelos dezoito anos para se alistar nas forças armadas. Começou a sua carreira militar em Agosto de 1907, primeiro na Argélia e depois em Marrocos. Regressou à metrópole francesa em Janeiro de 1909, sendo colocado em Gray e, um ano mais tarde, no 3º Regimento de artilharia colonial em Toulon. Foi aqui que teve um encontro decisivo com o capitão Louis Carlin, um oficial apaixonado pela aviação. Ficaram amigos e foram transferidos para o campo de Satory, perto de Versalhes, onde Pégoud fez o seu primeiro voo como passageiro, em Outubro de 1911. Para ele, foi uma verdadeira revelação.
De regresso à vida civil em Fevereiro de 2013, depois do seu contrato de cinco anos, aprendeu a pilotar, obtendo o brevet no mês seguinte, sendo contratado pelo construtor Louis Blériot uma semana mais tarde, como piloto de ensaios para testar todas as melhorias técnicas e invenções.
Em Agosto de 1913, foi o primeiro piloto a saltar de paraquedas do avião que pilotava. Tendo descolado do aeródromo de Châteaufort, abandonou - por cima do domínio da Geneste - um velho Blériot XI sacrificado para o efeito.
Juntamente com o inventor Frédéric Bonnet, que tinha inventado este sistema de paraquedas fixado sobre a fuselagem, eles demonstraram assim a eficácia de tal dispositivo em caso de avaria do aparelho em voo. Enquanto o audacioso Pégoud descia placidamente, o avião, entregue a ele mesmo, formou no céu curiosos arabescos, antes de se despenhar no solo. Desde aquele instante, Pégoud ficou convencido que um avião podia efectuar manobras até aí impensáveis e que permitiriam, em muitos casos, salvar a vida de pilotos em situações desesperadas. E ele iria prova-lo.
Em Setembro de 1913, executou em Juvisy-sur-Orge, na presença de Louis Blériot, o primeiro voo da história “de cabeça para baixo”, durante 400 metros. No dia seguinte, em Buc, na presença de representantes da aviação civil e militar, repetiu o feito durante 700 metros. Em Setembro, efectuou uma série de figuras acrobáticas, incluindo um looping.
Foi a glória. Toda a imprensa noticiou o acontecimento. Foi aclamado e ovacionado. As suas exibições eram publicitadas por toda a Europa. A sua popularidade era enorme, incluindo na Alemanha.
Estava ele quase a partir com destino aos Estados Unidos para fazer as suas demonstrações, quendo foi mobilizado. A Primeira Guerra Mundial acabava de rebentar. Começou por ser afectado à defesa de Paris. No mês seguinte, o seu avião foi atingido e teve de planar mais de 10 km para regressar às linhas francesas. Em Fevereiro de 2015, abateu dois aviões inimigos e forçou um terceiro a aterrar nas linhas francesas. Em Abril, passou a fazer parte da esquadrilha MS49, em Belfort. Em Julho, obteve a 6ª vitória aérea, tornando-se o “o primeiro ás” da guerra de 1914/18.
Na manhã de 31 de Agosto, Célestin Adolphe Pégoud travou o seu último combate. Foi atingido por uma bala na cabeça, a 2 000 metros de altitude. Tinha 26 anos. Acabava de ser nomeado Cavaleiro da Legião de Honra e tinha-lhe sido atribuída a Cruz de Guerra. Não chegou a sabê-lo. Em 6 de Setembro, a tripulação alemã voltou ao local do combate e lançou uma coroa de louros com a seguinte inscrição: «Para Pégoud, morto como um herói pela sua Pátria».
Terceiro filho de uma família de agricultores, engenhoso e intrépido, o jovem Célestin sonhava com aventuras e desinteressou-se do trabalho na terra aos 14 anos, tentando a sua sorte em Paris. Esperou pacientemente pelos dezoito anos para se alistar nas forças armadas. Começou a sua carreira militar em Agosto de 1907, primeiro na Argélia e depois em Marrocos. Regressou à metrópole francesa em Janeiro de 1909, sendo colocado em Gray e, um ano mais tarde, no 3º Regimento de artilharia colonial em Toulon. Foi aqui que teve um encontro decisivo com o capitão Louis Carlin, um oficial apaixonado pela aviação. Ficaram amigos e foram transferidos para o campo de Satory, perto de Versalhes, onde Pégoud fez o seu primeiro voo como passageiro, em Outubro de 1911. Para ele, foi uma verdadeira revelação.
De regresso à vida civil em Fevereiro de 2013, depois do seu contrato de cinco anos, aprendeu a pilotar, obtendo o brevet no mês seguinte, sendo contratado pelo construtor Louis Blériot uma semana mais tarde, como piloto de ensaios para testar todas as melhorias técnicas e invenções.
Em Agosto de 1913, foi o primeiro piloto a saltar de paraquedas do avião que pilotava. Tendo descolado do aeródromo de Châteaufort, abandonou - por cima do domínio da Geneste - um velho Blériot XI sacrificado para o efeito.
Juntamente com o inventor Frédéric Bonnet, que tinha inventado este sistema de paraquedas fixado sobre a fuselagem, eles demonstraram assim a eficácia de tal dispositivo em caso de avaria do aparelho em voo. Enquanto o audacioso Pégoud descia placidamente, o avião, entregue a ele mesmo, formou no céu curiosos arabescos, antes de se despenhar no solo. Desde aquele instante, Pégoud ficou convencido que um avião podia efectuar manobras até aí impensáveis e que permitiriam, em muitos casos, salvar a vida de pilotos em situações desesperadas. E ele iria prova-lo.
Em Setembro de 1913, executou em Juvisy-sur-Orge, na presença de Louis Blériot, o primeiro voo da história “de cabeça para baixo”, durante 400 metros. No dia seguinte, em Buc, na presença de representantes da aviação civil e militar, repetiu o feito durante 700 metros. Em Setembro, efectuou uma série de figuras acrobáticas, incluindo um looping.
Foi a glória. Toda a imprensa noticiou o acontecimento. Foi aclamado e ovacionado. As suas exibições eram publicitadas por toda a Europa. A sua popularidade era enorme, incluindo na Alemanha.
Estava ele quase a partir com destino aos Estados Unidos para fazer as suas demonstrações, quendo foi mobilizado. A Primeira Guerra Mundial acabava de rebentar. Começou por ser afectado à defesa de Paris. No mês seguinte, o seu avião foi atingido e teve de planar mais de 10 km para regressar às linhas francesas. Em Fevereiro de 2015, abateu dois aviões inimigos e forçou um terceiro a aterrar nas linhas francesas. Em Abril, passou a fazer parte da esquadrilha MS49, em Belfort. Em Julho, obteve a 6ª vitória aérea, tornando-se o “o primeiro ás” da guerra de 1914/18.
Na manhã de 31 de Agosto, Célestin Adolphe Pégoud travou o seu último combate. Foi atingido por uma bala na cabeça, a 2 000 metros de altitude. Tinha 26 anos. Acabava de ser nomeado Cavaleiro da Legião de Honra e tinha-lhe sido atribuída a Cruz de Guerra. Não chegou a sabê-lo. Em 6 de Setembro, a tripulação alemã voltou ao local do combate e lançou uma coroa de louros com a seguinte inscrição: «Para Pégoud, morto como um herói pela sua Pátria».
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