EFEMÉRIDE
– Pedro Machado Abrunhosa, cantor e compositor português, nasceu no
Porto em 20 de Dezembro de 1960, iniciando cedo os seus estudos musicais.
Terminou o Curso de Composição no Conservatório de Música do Porto,
após o que estudou e trabalhou com os professores Álvaro Salazar e Jorge
Peixinho. Fez o Curso de Pedagogia Musical com Jos Wuytack. Aos
dezasseis anos, já dava aulas na Escola de Música do Porto. Pouco
depois, ensinava igualmente no ensino oficial, na Escola do Hot Clube,
em Lisboa, e na Escola de Música Caiús. Desenvolveu estudos de
contrabaixo e fundou a Escola de Jazz do Porto.
Foi
convidado a juntar-se ao grupo de música contemporânea de Madrid do compositor
Enrico Macias, com o qual fez alguns espectáculos em Espanha e em Portugal. Quando
começou a tocar jazz, foi já como profissional.
Em
Abril de 1994, foi editado o álbum “Viagens”, gravado conjuntamente com
o grupo “Bandemónio”. O disco constituiu um enorme sucesso, atingindo a tripla
platina. Fez mais de duzentos espectáculos em apenas dois anos.
Apresentou-se nos Estados Unidos, Canadá, Brasil, Macau, França, Suíça,
Espanha, Luxemburgo e Itália, entre outros países.
Compôs
a música “Se Eu Fosse Um dia o Teu Olhar” para a banda sonora do filme “Adão
e Eva” de Joaquim Leitão, que bateu todos os recordes de bilheteira.
Em
Novembro de 1996, editou “Tempo”, então com uma nova formação dos “Bandemónio”.
Este CD vendeu acima das 180 000 unidades, ultrapassando a marca de quádrupla
platina. Para este álbum, trabalhou em Minneapolis, Memphis e Nova Iorque
com a banda de Prince, os “New Power Generation”, e Tom Tucker, o seu
engenheiro principal. Participaram ainda Carlos do Carmo, “Opus Ensemble”
e Rui Veloso. Foi publicado posteriormente o disco “Tempo – Versões e Remixes”.
Escreveu,
compôs e produziu o musical “Rapaz de Papel”, encomendado pelo Festival
dos Cem Dias.
Foi
convidado por Caetano Veloso para realizar um espectáculo conjunto na Expo
98 em Lisboa. O
realizador Manoel de Oliveira convidou-o também para protagonista masculino do
filme “A Carta”, rodado em Paris, Itália, Nova Iorque, Lisboa e Londres.
Contracenou com Chiara Mastroianni. Este filme foi laureado no Festival de
Cinema de Cannes com o Grande Prémio do Júri.
Canções
suas foram gravadas e interpretadas no Brasil por artistas como Caetano Veloso,
Lenine, Zélia Duncan, Elba Ramalho, Zeca Baleiro, etc..
Em
1999, editou “Silêncio”, um disco de viragem extremamente importante
para a carreira dos “Bandemónio”, mas que ficou aquém das vendas dos
dois discos anteriores. Em 2002, gravou “Momento”, um êxito de vendas,
que foi tocado em todas as rádios nacionais. Atingiu a dupla platina,
com vendas superiores a 90 000 discos. Durante muito tempo, a canção “Momento
(Uma Espécie de Céu)” foi a mais tocada em Portugal.
Em
2003, editou o triplo álbum “Palco”, resultado dos emblemáticos
concertos ao vivo com os “Bandemónio” e os “HornHeads” de Prince.
Atingiu 72 000 exemplares vendidos. Um dos discos incluiu duetos com Lenine e
Zélia Duncan.
Em
2004, encerrou o Rock in Rio – Lisboa, concerto integrado na sua
digressão 2002/2004, com mais de 120 espectáculos realizados.
Entretanto,
fez palestras, debates e conferências por todo o país, sobretudo em faculdades,
escolas e bibliotecas. Escreveu para a TSF, “Magazine Artes” e Fórum
Estudante, tendo trabalhos publicados em diversos outros órgãos de
imprensa.
Em
2006, participou numa das músicas do álbum de estreia da banda portuguesa “Cindy
Kat”. Editou ainda o livro “Canções”, que rapidamente esgotou.
Continha partituras das suas mais conhecidas músicas.
Lançou,
em Abril de 2007, “Quem me leva os meus fantasmas”, o primeiro single
do novo álbum “Luz” que seria editado em Junho. O primeiro
concerto de Pedro Abrunhosa e dos “Bandemónio”, após o lançamento deste
álbum, teve lugar no espaço Paradise Garage em Lisboa, na noite de 26 de
Junho de 2007.
Pedro
Abrunhosa anunciou um novo álbum com as canções que tem vindo a apresentar ao
vivo, agora separado dos “Bandemónio” e com a sua nova banda – os “Comité
Caviar”.
Em
Fevereiro de 2010, foi protagonista de uma aparatosa queda durante o programa “Ídolos”
da SIC, quando se preparava para uma dupla actuação como convidado. Não
sofreu porém quaisquer ferimentos graves e até reagiu com humor. O cantor
portuense rapidamente se recompôs e interpretou os dois temas previstos.
Em
Maio de 2010, foi apresentado o seu álbum “Longe”, na Casa da Música
do Porto, ficando no 1º lugar do top de vendas.
Em
23 de Maio de 2010, apresentou-se num dueto, ao lado da cantora brasileira
Ivete Sangalo, durante a Gala de entrega dos Globos de Ouro, promovida
pela SIC, cantando uma canção da autoria do próprio Abrunhosa, chamada “Fazer
o que ainda Não Foi Feito”.
Pedro
Abrunhosa é um dos embaixadores da Associação Fonográfica Portuguesa no
Combate à Pirataria na Internet.
Sem comentários:
Enviar um comentário