EFEMÉRIDE
– Thomas Carlyle, professor, historiador e escritor escocês muito influente
na era vitoriana, nasceu em Ecclefechan no dia 4 de Dezembro de 1795.
Morreu em Londres, em 5 de Fevereiro de 1881. Considerava a Economia uma
“ciência sombria”, escreveu artigos para a “Edinburgh Encyclopædia” e
foi um polémico comentarista social.
Educado
para ser pastor protestante (o que não veio a acontecer), estudou na Universidade
de Edimburgo. Em 1817, ao ler “De l'Allemagne” de Mme de
Staël, ficou fortemente impressionado pela literatura e filosofia alemãs,
dedicando-se ao estudo da língua para ler os autores no original. Traduziu
Goethe e escreveu a “Vida de Schiller”, além de uma história da
literatura alemã, que deixou inacabada.
A
publicação de “Sartor Redartus”, romance bastante original, não
despertou grande interesse, enquanto que a “História da Revolução Francesa”,
publicada algum tempo depois, marcou o início de seu imenso prestígio como
escritor. Considerada a sua obra-prima, é também tida como um importante marco
na historiografia romântica. Por essa época, escreveu igualmente “Chartism”
em 1839 e “Passado e Presente” em 1843.
A
sua teoria de que a história pode ser interpretada através da vida dos heróis e
dos chefes de cada época serviu-lhe de base para uma série de obras
importantes: “Cartas e discursos de Oliver Cromwell” de 1845, “Vida
de John Sterling” de 1851 e “Vida de Frederico II da Prússia”
escrita entre 1858 e 1865.
Em
1865, foi nomeado reitor da Universidade de Edimburgo e ali recebeu a
notícia da morte da esposa. Escreveu então “Reminiscências” e “Memórias
de Jane Welsh Carlyle”. É dele a frase : «A verdadeira Universidade
é uma colecção de bons livros».
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