EFEMÉRIDE
– Lion Feuchtwanger, escritor alemão, nasceu em Munique no dia 7 de Julho de
1884. Morreu em Los
Angeles , em 21 de Dezembro de 1958. Tornou-se um mestre do
romance histórico e conheceu a fama mundial ao publicar a sua obra mais
célebre, “O Judeu Süuss”, sendo um dos autores de língua alemã mais
lidos no século XX. Esta obra foi traduzida em mais de 20 línguas. Foi também
crítico de teatro, cenarista e dramaturgo e, em 1908, fez parte do grupo de
fundadores da revista cultural “Der Spiegel”, que publicou 15 números.
Em
1912, casou-se com Marta Loffler, tendo viajado pela Suíça, Itália e França. Em
1914, foi surpreendido em Tunis pelo deflagrar da Primeira Guerra Mundial.
Foi feito prisioneiro, mas conseguiu evadir-se e ir para Munique. Depois da guerra,
colocou-se ao lado dos pacifistas e antimilitaristas. Nos anos 1920, em
Berlim, tornou-se amigo e colaborador de Bertolt Brecht.
De
origem judaica, foi obrigado a sair da Alemanha em 1933, ano da chegada ao
poder de Adolf Hitler. Os seus livros constavam da “lista negra nazi” (Bücherverbrennung).
Viveu
no exílio, em França, prosseguindo o seu trabalho como escritor. Juntamente com
Brecht e Bredel, editou o jornal “Das Wort”, a mais importante
publicação antifascista dos escritores emigrados alemães. Durante os tempos do regime
de Vichy, esteve preso no campo de concentração de Les Milles, perto de
Aix-en-Provence, de onde conseguiu escapar com a ajuda da esposa. Fugiu para
Portugal, de onde embarcou para os Estados Unidos, onde continuou a escrever
com sucesso. Foi um dos acusados de comunismo pelo senador McCarthy.
Em
1940, instalou-se em
Pacific Palisades , na Califórnia, onde publicou “Exílio”.
Em 1949, requereu a nacionalidade americana, que lhe foi recusada em virtude
das suas relações com comunistas. Era apoiante convicto da República
Democrática Alemã (RDA), que o homenageou com a emissão de um selo postal.
Morreu em 1958, vítima de cancro no estômago.
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